Há exatos 10 anos zagueiro cruzeirense Jean quebrava a perna de Pedrinho e n
A noite de quinta-feira foi trágica para os vascaínos, que além de terem se deparado com um time mal escalado e apresentando um péssimo futebol, foram ainda vítima do árbitro Rodrigo Cintra, que começou seu festival de roubalheira não expulsando o violento jogador Guilherme que já acumula alarmantes 45 faltas na competição, um número estarrecedor para um atacante que deveria fugir das faltas em vez de cometê-las.
O departamento médico do Vasco ainda não sabe quanto tempo Wagner Diniz poderá ficar fora dos gramados, mas a agressão ao vascaíno levanta uma outra questão, a punição ao agressor, e por que não ao juiz que é conivente e não pune os violentos jogadores.
Há exatos 10 anos, o Vasco enfrentava o Cruzeiro em São Januário pelo Campeonato Brasileiro, quando o zagueiro Jean deu um carrinho na altura do joelho de Pedrinho, acertando jogador e bola ao mesmo tempo. Era o dia 6 de setembro de 1998, um domingo, e Pedrinho acabara de ser convocado pela primeira vez para a seleção brasileira principal, mas seu sonho foi interrompido pelo zagueiro Jean e pelo juiz Antônio Pereira da Silva que nem falta marcou no lance, uma vez que já estava sendo conivente com entradas violentas do mesmo zagueiro em lances anteriores.
A conivência de Antônio Pereira da Silva levou o atleta cruzeirense a aumentar o grau de violência de suas entradas até a fatídica tesoura voadora na altura do joelho de Pedrinho que mudou para sempre o rumo de sua carreira.
Passados 10 anos, a combinação cruzeiro-arbitragem continua sendo um mal para o futebol brasileiro e coloca em risco a promissora carreira de jovens jogadores vascaínos.
Como sugere o blogueiro Paulo Lopes, "a partir do momento que o jogador se sentir ameaçado de ficar muito tempo fora dos gramados ele vai pensar duas vezes antes de entrar duro em outro atleta. Diminuirá muito as jogadas “mal-intencionadas”. Além da natural inibição que causará essa lei, tem o fator justiça. Não é justo a vítima ser mais punida que o agressor", e por que não, punir também a arbitragem que for conivente?
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