Guiñazu: "Temos que ir para matar mesmo"
De cabeleira nova, o argentino Guiñazu divide seu atual momento entre a felicidade do retorno aos campos depois de três meses parado por lesão e a tristeza de retornar ao time e ver o Vasco em momento tão delicado no Brasileiro. Mas 'El Cholo Loco' ainda aposta todas suas fichas no espírito de luta da equipe para sair da zona de rebaixamento. Nas palavras do estrangeiro, as chances são grandes do Vasco escapar da queda para a Série B. E a missão começa por domingo, contra o Corinthians. Apesar da partida ser no Pacaembu, onde os anfitriões costumam ser empurrados pela torcida e dificilmente perdem, Guiñazu quer ver o time atuando como se estivesse em São Januário ou no Maracanã.
Com a ressalva de que “ainda não é treinador” para analisar como o time deve jogar ou se posicionar contra os paulistas, Guiñazu expressou sua vontade de marcar em cima o Corinthians desde o início de jogo, para encurralar o adversário dentro de casa.
- Temos que ir para matar mesmo. É final de Copa para a gente. Sei que vai ser uma pedreira, eles têm um time muito inteligente, com excelente trabalho do Tite, mas vamos lutar cada segundo pela bola. Temos que vencer um mínimo de três jogos, não há como fugir dessa realidade. E precisamos começar contra o Corinthians – diz Guiñazu, que completou com o lema da equipe diante do adversário de domingo.
- Para nós é como se estivéssemos em casa, vamos tentar não dar espaço, sem deixar eles respirarem. É complicado, mas não é impossível sair de lá com os três pontos.
Para o camisa 5 vascaíno, o primeiro tempo e até o início do segundo tempo na partida contra o Grêmio provou que a equipe consegue enfrentar de igual para igual uma equipe tecnicamente mais forte, com jogadores mais renomados que os vascaínos.
- No futebol a gente tem que sempre respeitar o adversário. Ainda mais o atual campeão do mundo, mas são 11 contra 11 e temos um exemplo da nossa última partida contra o Grêmio. Enfrentamos fora de casa um time com ótimos jogadores e eles não conseguiram entrar na nossa defesa nunca no primeiro tempo. Depois acabamos sofrendo um gol, mas mostra que temos que estar muito concentrados, porque não podemos ter margem de erro - afirma.
Fonte: ge- SuperVasco