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Giovane Gávio revela que teve uma frustração com o Vasco

Era uma vez um menino travesso, de Juiz de Fora, que começou no judô e, com o tempo, foi sendo apresentado a outras modalidades até se apaixonar pelo vôlei. Campeão praticamente de tudo como jogador pela Seleção Brasileira, o mineiro Giovane Gávio, aos 41 anos, acaba de demonstrar que pode ir longe também como treinador ao conduzir o Sesi, que idealizou e tão bem montou, ao título da Superliga, que já havia conquistado três vezes como atleta. Abaixo, ele relembra as muitas glórias e poucas mágoas na brilhante carreira nas quadras.

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Cite uma frustração na carreira.

Fiquei muito magoado na Olimpíada de Atlanta’1996. Não jogamos, havia muita coisa errada, o grupo já não era coeso. Na volta, eu e Tande decidimos ir para a praia, onde ficamos três anos e fomos campeões brasileiros. Mas queria disputar outra Olimpíada e, ao ver que na areia seria impossível, pensei em voltar à quadra. Na Olimpíada de Sydney’2000, fui rejeitado pelo grupo (o Brasil ficou em sexto lugar). Mas veio a era Bernardinho. Pedi-lhe uma chance e ele me disse: “Esqueça o passado e comece a fazer uma nova história”. Isso foi fundamental para que eu conseguisse jogar novamente como antes. Mas tive ainda uma frustração com o Vasco. O time ficava em Três Corações, o clube não me pagou. Foi um problemão

Fonte: Superesportes