Futebol

Gaciba e corintianos serão ouvidos por suposta manipulação

Parece que os corintianos Chicão e Jorge Henrique falaram demais. De acordo com o zagueiro e o atacante do Corinthians, o árbitro Leonardo Gaciba também. Após a partida contra o Palmeiras, válida pelo Campeonato Brasileiro, os jogadores acusaram Gaciba de ter avisado que manipularia algumas marcações durante o jogo, após ter errado na marcação de um pênalti na partida contra o Vasco, válida pela semifinal da Copa do Brasil.

Por conta das acusações e da suposta declaração de Leonardo Gaciba durante a partida, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) resolveu intimar os jogadores e o próprio árbitro para uma explicação sobre o caso. Os envolvidos terão cinco dias para apresentar suas versões e o prazo termina na próxima segunda-feira, dia 17 de agosto. Feitos os esclarecimentos, a Procuradoria do STJD analisará o que cada um disse e irá verificar se cabe ou não denúncia a algum dos envolvidos.

Entenda o caso:

A polêmica envolvendo os três começou na partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro e realizada em Presidente Prudente, quando o Palmeiras derrotou o time do Parque São Jorge por 3 a 0. No entanto, a confusão não aconteceu por conta do placar, mas sim pelas declarações pós-jogo de Chicão e Jorge Henrique. O camisa 5 do Timão, assim como o atacante, teriam acusado o árbitro de “compensar” erros do passado, cometidos na partida entre Corinthians e Vasco, válida pela semifinal da Copa do Brasil, durante a partida entre os times paulistas.

“Eu fiz o pênalti, mas o árbitro ficou falando durante o jogo que eu tinha complicado a vida dele no jogo com o Vasco, na Copa do Brasil. Ele gerou em um pênalti contra o Élton. Fica complicado escalar um árbitro desses nesse jogo. Depois ele ficou falando para eu não comentar, que ele tinha família, mas não poderia fazer isso”, afirmou na época.

Já o camisa 23, foi mais categórico ao apontar Gaciba por manipular algumas marcações. Jorge Henrique disse que o árbitro iria “compensar tudo o que ele fez”.

Fonte: Justiça Desportiva