Fernando Prass sobre a liderança: A que vale é a da última rodada
A derrota para o Internacional, domingo, em Porto Alegre tirou do Vasco a liderança do Campeonato Brasileiro, mas não a confiança do título nacional. A diferença de um ponto para o Corinthians é vista em São Januário como algo perfeitamente recuperável, principalmente pelo fato de ainda restarem dez rodadas para o fim da competição.
De acordo com o goleiro Fernando Prass, a briga pelo topo da tabela está tão acirrada que neste momento o Brasileirão está como uma disputa eleitoral, empatada tecnicamente.
- É difícil se manter líder. O que vale é a ultima rodada. Se fosse uma eleição seria empate técnico. Com certeza o Corinthians não vai manter o aproveitamento do início da competição. Nosso ponto forte é a regularidade e esperamos mantê-la até o final declarou o goleiro, que confessou o sentimento do time após uma derrota por 3 a 0 e a perda da liderança.
- Dá mais motivação, gana, inconformidade, revolta interna para voltar à liderança. Não adianta ser líder antes e perder no final. Quanto antes melhor, mas o que interessa é no final completou.
As grandes defesas que realizou no confronto com o Inter fizeram de Prass um dos destaques da rodada. Em ótima fase, o jogador é um dos responsáveis por fazer do Vasco a quarta defesa menos vazada do Brasileirão com 33 gols sofridos em 28 jogos. Mesmo assim, ele garante que trocaria todos os reconhecimentos individuais por vitórias.
- O melhor jogo para o goleiro é aquele que você não toma gol. Se você fizer dez defesas ou não fizer nenhuma, para mim não interessa, o que interessa é não sofrer gols. Se puder vencer, é ainda melhor, mas o campeonato é muito difícil, e só o Palmeiras tem uma média inferior a um gol por partida avaliou.
Sempre muito atento aos números e aos adversários, Fernando Prass já analisou o que o Vasco pode esperar no embate de quinta-feira diante do Atlético-PR.
- Eles vão querer vencer em casa. Esses jogos têm menos qualidade técnica, só que mais disposição. Joga-se na base da força para minimizar os riscos. Lá na Arena (da Baixada) será assim, um jogo mais truncado, de muita luta, muito contato físico. Não deve ser como foi contra o Corinthians e Inter analisou.
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