Futebol

Fernando Prass relembra o início trágico de temporada do Vasco

Dentro do grupo, a crença sempre foi total. Nem mesmo o pior início da história do clube num Campeonato Carioca abalou totalmente a estrutura do time.

— Não esperava o início ruim, pela pré-temporada, pelas contratações e pelos jogadores mantidos. Esperávamos alcançar o que chegamos agora. Mas, depois da sequência de resultados negativos, claro que balançou um pouco. Naquele momento não dava para pensar no que ia acontecer, ainda mais perdendo jogos para pequenos no Rio. Mas no começo a nossa expectativa era boa — garantiu o goleiro do Vasco Fernando Prass.

Até torcedores de última hora, o Vasco tem angariado. Mesmo que por motivações comerciais. Felizes com o momento da equipe, que tem levado a torcida de volta ao estádio em dias de treinos e lotado o estádio em dias de jogo, os comerciantes informais das imediações de São Januário estão trocando de time.

— Há oito anos, trabalho aqui em frente ao estádio e tinha muito tempo que o movimento não era tão bom. Na Segunda Divisão, os torcedores abraçaram o time e compareciam. Mas, depois, só voltou a melhorar a venda após a Copa do Brasil. No Carioca, eu nem vinha trabalhar porque não tinha ninguém — explicou o ambulante Claudio Fernandes, que vai mudar de time sem ressentimentos. — Não sou vascaíno, mas vou torcer pelo Vasco na reta final. Torço pela conquista dos dois títulos, o Brasileiro e o Sul-Americano.

Para permanecer na moda também na próxima estação, o Vasco sabe o que fazer: o time manter a união e a sede insaciável por conquistas. E, assim, o momento atual se tornará eterno.

(Matéria reproduzida diretamente da versão impressa do Jornal Globo)

Fonte: Jornal O Globo