Futebol

Fernando Prass minimiza possíveis ausências contra o Flamengo

O Vasco segue se preparando para enfrentar o Flamengo na semifinal da Taça Rio. Além dos desfalques quase certos no TJD-RJ, o Gigante da Colina ainda corre para recuperar Juninho Pernambucano e Eder Luis. Dedé segue se recuperando, mas não voltará nesse jogo do Estadual.

Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Hugo Lago, da Super Rádio Brasil, o goleiro Fernando Prass tentou minimizar a falta dos jogadores, ressaltando a força do elenco Cruzmaltino:

- Futebol são onze que entram em campo. Se o Dedé não jogar, a gente não vai jogar com dez. Vai entrar outro no lugar dele e num time do tamanho do Vasco, com os jogadores que o Vasco tem a gente não pode ficar se lamentando se perder um ou dois jogadores. Não vai ser isso que vai fazer o Vasco perder, ou a volta de um ou outro, o Vasco ganhar. Sempre pregamos que o Vasco sempre foi muito forte no conjunto. Nosso conjunto já deu inúmeras provas de que é muito forte e que a gente consegue superar, por mais importantes que sejam as ausências.

Importância da semana inteira de preparação e recuperação de lesionados e desgastados:
- A| ente vem numa sequencia de jogos decisivos, pela Libertadores e agora pelo Carioca. Faz tempo que a gente não tinha uma semana para trabalhar. Isso faz falta, quer seja para recuperar quem está com mais desgaste quanto para trabalhar alguns aspectos da parte física e tática que são necessários. A gente vinha só jogando e recuperando, jogando e recuperando. Falta tempo para trabalhar algumas situações. Isso é importante. O que a gente viu no treino de hoje foi excecional. Fazia muito tempo que a gente não tinha tempo de fazer um teimo como esse.

Importância dos desfalques em jogos contra times de maior nível:
- A gente não pode querer se antecipar a um problema. Vamos aguardar o julgamento e torcer para que tudo dê certo. Quanto a jogar desfalcado, isso foi uma constante no ano passado. Nesse ano também. Acho que foram seis ou sete que vinham jogando com regularidade e não puderam jogar. Os cinco mais o Dedé, mais o Tenorio. E a gente está conseguindo chegar sempre. Foi assim ano passado, quando chegamos à decisão de todas as competições. A gente torce para que esteja todo mundo à disposição porque é melhor para o treinador, porque ele pode trabalhar mais a parte técnica, ter mais variações e até mesmo dentro da partida. Quanto julgamento, temos que esperar. Não podemos sofrer por antecipação. Dependendo do que ocorrer, a gente já provou que tem condições de superar.

Que Flamengo o Vasco espera? O da Taça Guanabara ou o do último jogo?
- Foram dois jogos equilibrados. O Flamengo não mudou muito. O que muda é a situação da partida, que é uma final, vamos dizer assim, para um dos dois. Isso muda algumas atitudes e até mesmo algumas escolhas na parte tática também. Temos que estar atentos em relação a isso. Por ser um jogo único, por não ter o segundo turno para se recuperar, de repente um ou outro treinador pode querer fazer alguma coisa diferente do que foi feito nos últimos jogos.

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