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Fellipe Bastos: "Quero buscar a vaga de titular e recuperar meu espaço na Se

Rio - Fellipe Bastos enfrentou muitas dificuldades até marcar seu primeiro gol pelo Vasco, justamente em sua estreia pelo clube. Aos 17 anos, foi morar sozinho na Holanda e, pouco depois, em Portugal, após saída conturbada do Botafogo. Por problemas externos, ficou quase um ano só treinando. Mas colocou na cabeça que tudo seria aprendizado, até a hora em que as portas se abriram para voltar ao seu País. E agora, o volante quer brilhar com a camisa vascaína para se consolidar no futebol brasileiro.

Fellipe recorda com carinho, e também angústia, os anos que passou em Portugal. O pai, seu Feliciano, sempre foi o melhor amigo e a referência. Mas a distância o atormentava. Para compensar, o zagueiro Luisão foi seu grande companheiro nas horas ruins.

“Ele me acolheu. Não é fácil sair do País jovem, como foi meu caso, e nem jogar. Completei 18 anos um dia depois da inscrição e não pude jogar”, lamentou Fellipe Bastos, para depois lembrar o lado positivo. “Eu treinava com nomes como Rui Costa, Aimar e até o David Luiz. Aprendi muito com isso, fora que a qualidade de vida na Europa é muito boa, além da parte financeira”.

A solidão só diminuiu quando os pais passaram uma temporada por lá e acabou de vez em 2008, quando ele oficializou o casamento com Rafaela, que está ao seu lado há cinco anos. Mas era chegada a hora de mudar. O primeiro objetivo era um grande clube. Veio o Vasco. O segundo, estar entre os relacionados. Conseguiu também. Depois, precisava jogar. Não só entrou como fez um gol. Fellipe agora enumera seus próximos passos.

“Meu pai me ensinou a trabalhar com metas. Sempre respeitando meus companheiros, quero buscar a vaga de titular e recuperar meu espaço na Seleção”, disse Fellipe, lembrando que vestiu a Amarelinha em todas as categorias de base.

A readaptação ao Brasil foi a melhor possível, ainda mais na companhia de Éder Luís, seu grande amigo no Benfica. Além disso, reencontrou Fagner, com quem jogou no PSV. “Foi fácil. O Vasco é uma família que acolhe todo mundo bem”.

Fonte: O Dia