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Felipe pode se tornar dirigente depois da aposentadoria

O futuro de Felipe irá além do apagar dos refletores, hoje, no Engenhão. Ganhando ou perdendo o jogo contra o Botafogo pela Taça Rio, o maestro do Vasco tem a garantia de agenda movimentada nos próximos 365 dias: a partir de 5 de maio, estará fazendo o curso de Gestão, Marketing e Direito Esportivo da Fundação Getúlio Vargas em parceria com a Fifa.

Mesmo decidido a cumprir o contrato com o Vasco até o fim do ano que vem, Felipe já começa a imaginar as chuteiras penduradas num canto qualquer da casa na Barra. Aos 34 anos, ainda não descarta a possibilidade de se tornar treinador, mas já começa a mostrar inclinação pela carreira de dirigente. E, por enquanto, a porta que se abre é a do Qatar.

— O Qatar vai sediar a Copa de 2022, e o sheik quer que eu ajude a desenvolver o futebol por lá. Não seria legal eu aceitar isso sem estar preparado. Por isso, vou fazer esse curso agora — diz, certo de que conseguirá conciliar a nova atividade com o futebol já que a maior parte do curso será on line, com algumas poucas aulas em São Paulo.

Pai de dois filhos — Lucas, 7 anos, e Thiago, 2 —, Felipe já fez um bom pé de meia. Tanto que nem sofreu quando recusou, em janeiro, a proposta para voltar ao Al-Sadd ganhando o triplo do salário que recebe no Vasco, onde espera se aposentar.

— Eu não gostaria de jogar em outro clube do Brasil. Ao fim do meu contrato, estarei com 36 anos. Vamos ver... Sou um privilegiado por jogar em alto nível. Não é fácil correr com os jovens.

Fonte: Blog Jogo Extra - Extra