Felipe: "Eu via os jogos do Vasco e percebia as falhas. Agora, temos uma esp

Amanhã, o Vasco vai colocar em campo mais uma dupla de ataque diferente no Campeonato Brasileiro. Tamanha rotatividade pode ser um dos motivos para o número baixo de gols marcados após a Copa do Mundo. Foram sete em seis jogos. O curioso é que, se o ataque não está rendendo o ideal, a defesa brilha, com dois gols sofridos nas mesmas seis partidas. Éder Luís fará sua estreia como titular e, ao lado de Zé Roberto, é a esperança da vez dos vascaínos.

A entrada de Éder dá outra característica ao ataque. Logo após a Copa, Jonathan jogou ao lado de Nunes, que é uma referência. Zé Roberto depois substituiu o jovem de 19 anos e atuou com Nunes. Contra o Vitória, Carlos Alberto exerceu essa função, mas o fato de não ser atacante de ofício atrapalhou os planos do jogador, que ainda acabou expulso.

Agora, dois atletas velozes terão a missão de fazer os gols. “O contra-ataque mais do que nunca pode ser decisivo para a gente. Com a entrada do Éder, a gente ganha muito em velocidade. E ele se junta ao Zé Roberto, que abre pelos dois lados do campo e dá muita opção de jogada”, afirmou Felipe, que marcou o gol da vitória dos titulares sobre os reservas por 1 a 0 no coletivo de ontem.

O próprio Éder Luís confirma que PC Gusmão pediu que ele explore sua velocidade. “É muito importante sair jogando. Penso em fazer meu gol, mas o importante é o Vasco vencer”.

Felipe também comentou o bom rendimento dos defensores. Uma das filosofias de PC Gusmão prega que a marcação precisa começar lá na saída de bola do rival. Felipe garantiu que todos ajudam. “A marcação começa na frente. Mas a nossa defesa se arrumou. Eu via os jogos do Vasco e percebia as falhas. Agora, temos uma espinha dorsal”, disse.