Felipe comenta convite do Vasco, Joel e diz: "Trabalharia de graça"
Convidado para integrar a comissão técnica permanente do Vasco, o ex-lateral Felipe aguarda um telefonema da diretoria, que ainda não lhe comunicou sobre o veto de Joel Santana ao seu nome. Aguarda também que o clube pague o que lhe deve, mas sem pressa.
Por que você acha que não foi aceito para a comissão técnica permanente do Vasco?
Não acho nada. O Rodrigo Caetano me ligou na quarta ou na quinta-feira. Eu não liguei para ninguém. Ele me perguntou se eu gostaria de fazer parte da comissão do Vasco. Para mim, seria um prazer.
E o que aconteceu depois?
Acredito que deve ter dado pra trás. Do mesmo jeito que ele (Rodrigo) me ligou para me convidar, poderia ligar agora para dizer se o assunto está em andamento ou não. Até porque eu tenho a minha vida fora do futebol.
Ficou na expectativa após o telefonema do Rodrigo?
Fiquei, pois pretendo um dia trabalhar no futebol. Acabei gostando da ideia.
Por que Joel vetou seu nome?
Isso você tem que perguntar ao Rodrigo Caetano. Nunca tive problema com ele. Se realmente vetou, entendo que o Joel tinha que levar mesmo a comissão técnica dele. Assim como eu levaria alguém da minha confiança, se eu fosse o técnico. Mas em nenhum momento passou pela minha cabeça a possibilidade de ser o primeiro auxiliar do Joel. Ele precisa de alguém com experiência.
O que você tem feito desde que se aposentou?
Duas ou três vezes por semana eu vou no meu supermercado, tenho meu restaurante e um projeto social de futebol em Barra do Piraí com o Zada, com quem joguei.
Acha que sua história no Vasco foi interrompida de forma injusta?
Não tenho do que reclamar. Só tenho a agradecer. Sou o jogador que mais títulos ganhou num clube com mais de 100 anos. Minha história pode ter sido interrompida, mas não deixou de ser a melhor. O que me deixa tranquilo é o carinho do torcedor na rua. Isso é tão importante que não tenho que ficar lamentando nada.
O Vasco está pagando o que deve a você?
Não. Nunca pagou. Fiz um acordo judicial, e o Vasco só pagou duas parcelas (o acordo previa 40 parcelas de R$ 83 mil). Mas não estão pagando nem os que estão lá jogando, né? Deixa...
Vai acionar a Justiça?
Nem vamos tocar nesse assunto. A questão não é dinheiro. Por mim, ficava trabalhando no Vasco até o fim do ano, de graça, para aprender e ajudar. Eu queria ajudar o Vasco.
Fonte: ExtraMais lidas
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