Futebol

Ex-Vasco, Nei acerta com o Paraná

Prestes a iniciar a disputa do Campeonato Paranaense, o Paraná Clube segue contratando. Ontem à tarde, a diretoria confirmou a chegada do lateral-direito Nei, ex-Atlético e Internacional e que estava no Vasco no ano passado, para reforçar a equipe. O treinador aprovou a chegada do experiente jogador de 30 anos e, segundo ele, vai contribuir também com a sua vivência no futebol junto ao jovem elenco montado pelo Tricolor neste início do ano.

“Desde o Goiás a gente tinha o interesse de levar o Nei. Todos os jogadores que trabalharam com ele e que eu conversei, deram as melhores informações possíveis. É um cara superprofissional, comprometido, vencedor na carreira e, vindo ao Paraná, mostra a credibilidade que o clube está readquirindo. É um jogador que vai ajudar bastante com os jogadores mais jovens, pela liderança que vai ter”, declarou Claudinei Oliveira.

Nei desembarcou em Curitiba no meio da tarde de ontem, foi à Vila Capanema, foi aprovado nos exames médicos, mas o clube não confirmou o tempo do seu contrato, que deve ser até dezembro deste ano. “Estou em plenas condições e se der tudo certo já fico à disposição do Claudinei para o jogo de quinta-feira, contra o Operário. Conheço muito bem o futebol paranaense e o Paraná entra na competição para brigar pelo título. Sou vencedor”, finalizou Nei.

Com o elenco carente de jogadores de reposição e sem grandes contratações, o Paraná Clube inicia sua caminhada no Campeonato Paranaense neste domingo, às 19h30, diante do J. Malucelli, na Vila Capanema. Ainda em fase de remontagem para a temporada, o Tricolor apresentará algumas caras novas ao torcedor paranista e, até por isso, o técnico Claudinei Oliveira não pediu paciência à torcida, mas sim crédito no trabalho que está sendo realizado pelo clube neste início de temporada.

“No futebol não tem paciência quando o resultado não vem. Pode ser comigo ou com determinado jogador que erre um gol ou em um lance que custe o resultado. Queria um pouco de crédito pelo que a gente está querendo fazer”, pontuou o treinador, que lembrou da política de “pés no chão” do clube de não inchar o elenco visando a Série B, a partir de maio.

“Seria fácil ter mais dez ou vinte jogadores a mais, rodados, ter ido ao Santos ou Palmeiras, por exemplo e inflacionar a folha salarial e depois não conseguir pagar ninguém. Nem sempre o fácil é o correto. O caminho mais difícil é o caminho que a gente vai trilhar e que a gente acha que neste momento é o correto. Espero que o torcedor acredito nisso e compre a ideia”, concluiu o comandante paranista.

Fonte: Paraná Online