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Eurico diz que sempre deu autonomia para executivos, mas faz ressalva

Com mais de um time de jogadores com contrato acabando no fim do ano - 12 ao todo -, a gestão Eurico Miranda terá que trabalhar rápido para remontar um time para as competições de 2015. O Vasco pode garantir o acesso de volta à Série A nas próximas duas rodadas, mas o planejamento do grupo do futuro presidente já começou. Apesar de não revelar os nomes da sua próxima gestão, com exceção de José Luis Moreira, que será vice-presidente de futebol, os primeiros contatos estavam a pleno vapor ainda antes da votação. Como a vitória de Eurico era esperada, vice-presidentes e diretores estavam sendo definidos durante esse período eleitoral.

Um dos nomes cotados é de Isaías Tinoco. Ex-supervisor de futebol do Vasco e do Flamengo - com mais de uma passagem por cada um dos rivais -, ele encarou a fila, colocou adesivo da chapa "Volta Vasco! Volta Eurico!" e foi votar em Eurico na última terça-feira. Uma eventual chegada de Isaías não significa necessariamente a saída de Rodrigo Caetano. Mesmo com interesse declarado do Palmeiras, o atual diretor de futebol do Vasco esperava o resultado das eleições para se sentar com o futuro presidente para a discussão de continuidade no clube.

Campeão brasileiro e da Libertadores ao lado de Eurico como vice de futebol, Isaías é um dos nomes de confiança do futuro presidente. Ano passado, ele foi gerente de futebol no Guarani. A última passagem pelo futebol carioca foi ao lado de Zico, que dirigiu o futebol rubro-negro por um curto período na gestão Patrícia Amorim. Uma dobradinha desse tipo poderia se repetir no caso de Rodrigo Caetano acertar a permanência em São Januário.

Na eleição que terminou adiada de 6 de agosto, em entrevista ao GloboEsporte.com, Eurico disse que não tinha conversado ainda Rodrigo Caetano, mas afirmou que o seu modo de trabalhar era conhecido dentro do futebol. O dirigente lembrou que sempre deu autonomia para os executivos que trabalham no Vasco, mas fez a ressalva.

- Comigo, todos, treinadores, executivos, seja lá quem for, têm autonomia, mas que autonomia é essa? Não é absoluta, é relativa. Aquele que paga a conta tem que sempre que dar opinião - comentou Eurico Miranda.

Fonte: ge