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Empate com o Sport levanta uma série de possibilidades de reação do Vasco no

Nada como uma boa noite de sono para que os resquícios de decepção ficassem para trás. No desembarque do Vasco na manhã de ontem, o discurso de jogadores, treinador e presidente parecia ensaiado. O time embarcou para o jogo contra o Sport coberto de incertezas e voltou de Recife, após o empate em 2 a 2, cheio de esperança.

O motivo para a confiança do Cruzmaltino, mesmo com o resultado que o manteve na zona do rebaixamento, é a raça mostrada pela equipe em campo. Nem o gol sofrido aos 47 minutos do segundo tempo foi capaz de ofuscar o brilho de uma atuação que primou pela entrega dos jogadores.

– Todos os jogadores saíram esgotados, mas no vestiário já vimos uma fisionomia de dever cumprido. Quando colocamos um pouco mais de vontade fica claro que podemos melhorar – afirmou o presidente Roberto Dinamite.

Não foram apenas os jogadores que deram o máximo. Fora de campo, Renato Gaúcho se esgoelou para passar instruções ao time. Após o apito final, foi derrubado pela falta de voz e ficou impossibilitado de falar. Ontem, já recuperado, o treinador lamentou o gol sofrido nos acréscimos. Mesmo ciente de que o time poderia ter tido mais malandragem para segurar o placar, Renato destacou que a disposição vascaína não pode ser menosprezada.

– Nós brigamos. Passei para o grupo que temos de honrar mais do que nunca a camisa do Vasco. Eles precisam se ajudar. Tivemos o espírito e estamos de parabéns – disse.

A tão aclamada aplicação dos jogadores não se restringiu à correria no gramado. O Vasco marcou mais, dando problemas ao ataque adversário. Com a defesa protegida por três volantes, os laterais tiveram liberdade para apoiar. Baiano foi quem deu o passe para o segundo gol, enquanto Valmir fez boa jogada que quase terminou nas redes.

– Nas últimas partidas acho que não fizemos o que foi feito neste jogo contra Sport. Nós temos perdido algumas partidas e vamos embora sabendo que não demos o que poderíamos – explicou Leandro AmaraI.

Confira o bate-bola com Leandro Amaral

1 - O jogo com o Sport pode ser um divisor de águas?
Sim, até porque mostramos um poder de reação grande. Temos que aproveitar esse momento, já que a confiança aumentou.

2 - Como foi jogar mais isolado no ataque do Vasco?
Eu me senti muito bem ali na frente no jogo. Estou satisfeito com o que fizemos no Recife.

3 - O Renato deve repetir a maneira de jogar no clássico com o Flamengo?
A gente tem que fazer uma marcação forte. O Flamengo tem jogadores de qualidade e a marcação deve ser a mesma.

Fonte: Lance