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Em 2005, o notíciário de Vasco x Flamengo em SJ foi diferente

Hoje…

Matéria do dia 19/10/2011 do jornal O Globo

São Januário exalava tensão no dia 22 de outubro de 2005. Com o Maracanã fechado, um Flamengo seriamente ameaçado de rebaixamento e um Vasco também tentando se livrar do risco se encontrariam.

Foi a última vez que os rivais jogaram no estádio vascaíno. Mas a tensão não foi apenas pela situação dos times. Aquela tarde só reforçou as teses de quem considera inseguros os jogos entre os dois em São Januário.

Na chegada, o ônibus do Flamengo foi alvo de latas e pedras. Torcedores tentaram invadir o portão por onde os jogadores rubro-negros entrariam. A polícia usou grande quantidade de gás de pimenta e o cheiro forte entrou no vestiário rubro-negro. Para piorar, a porta de acesso ao campo estava trancada. Vários jogadores sofreram com o efeito do gás e a espera pelo jogo foi uma tortura.

Na arquibancada, o local reservado para a torcida do Flamengo foi cenário de correrias constantes. Lá e na área da torcida do Vasco localizada próxima à separação feita pela polícia explodiam bombas a todo instante.

Em campo, o Vasco foi superior e venceu por 2 a 1. O Flamengo deixou o campo com risco de rebaixamento próximo de 90% a nove rodadas do fim. Andrade foi sacado do comando e Joel, contratado, operou o milagre da salvação nas partidas finais.


Em 2005…

Matéria do dia 23/10/2005 do jornal O Globo

FESTA CASEIRA NO CLÁSSICO

No campo e na pacífica festa de sua torcida, que respondeu às bombas caseiras e às brigas dos adversários com um estridente apitaço, o Vasco levou a melhor sobre o Flamengo ontem à tarde, em São Januário. …


Matéria do dia 23/10/2005 do jornal O Globo

Fla também perde em comportamento

Torcedores jogam bombas em rivais

O Flamengo perdeu dentro de campo, e fora dele também. Nas arquibancadas, alguns de seus torcedores mostraram um comportamento irresponsável, para dizer o mínimo. Logo no início da partida, uma bomba foi jogada por um torcedor rubro-negro na direção da torcida do Vasco. Depois foram mais seis. Vascaínos, apesar do domínio em campo, mandaram duas bombas na torcida rival. Nas duas torcidas, crianças, mulheres e idosos e os demais torcedores que saíram de casa para se divertir assistiam, chocados, à violência. Gritos de guerra entre os rubro-negros Das sete bombas jogadas por torcedores rubro-negros, duas foram lançadas no intervalo. A essa altura, o gás de pimenta jogado pela polícia chegava a quem nada tinha a ver com a confusão. O símbolo do vandalismo pôde ser visto em alguns poucos, mas mal-intencionados torcedores rubro-negros, que vestiam máscaras cirúrgicas para se protegerem do gás de pimenta. As duas torcidas estavam a 30 metros de distância uma da outra, protegidas por um cordão de isolamento policial. No meio delas, ainda havia uma grade. O que também impressionou foi que alguns rubro-negros gritavam frases provocativas e de mau gosto, como “ão, ão, ão,dominamos o chiqueirão” ou “ã, ã, ã, Jovem-Fla é talib㔅.


Fonte das matérias: O Globo

Fonte: Casaca