Edmilson emplaca bom número de gols no Vasco e quer mostrar mais
Sequência. Bastou o técnico Adilson Batista conceder o que Edmilson tanto desejava para que ele desse resultado. Desde que se firmou como titular no fim do ano passado, o atacante já soma sete gols em nove jogos, o que o faz ser a esperança vascaína para balançar a rede hoje, às 19h30, em São Januário, contra o Friburguense, com transmissão em tempo real pelo LANCE!Net.
De contrato renovado até o fim do ano, Edmilson está feliz no Gigante da Colina. Adaptado ao clube e ao Rio de Janeiro, ele curte a boa fase, embora prefira não virar todos os holofotes para si próprio.
– Futebol é coletivo, acho que é um grupo. Fico feliz em poder estar ajudando. Individualmente, é importante fazer gols, mas ficarei feliz com as vitórias. Se até o goleiro fizer gol, está ótimo – declarou o agora camisa 7.
Após nove anos jogando no exterior, Edmilson retornou ao Brasil em 2013 praticamente como um desconhecido. Poucos foram os que lembraram que ele atuou com sucesso no Palmeiras, clube que o revelou, em 2003, quando o Alviverde conquistou a Série B.
Treinador da equipe paulista na época e responsável por profissionalizar o atacante, Jair Picerni é só elogios ao jogador, mas fez a ressalva de que ele ainda tem mais a mostrar ao torcedor vascaíno.
– O Edmilson, como profissional, é fantástico. No Palmeiras, ele era um molecão determinado que se projetou para vencer. Ele acabou se formando um baita profissional. E ele tem mais a mostrar no Vasco. Tem todo o conhecimento do setor – enalteceu o técnico, que atualmente está sem clube.
Edmilson terminou a temporada passada como vice-artilheiro do Vasco com dez gols, dois a menos do que o também atacante André, que retornou ao Atlético-MG este ano após empréstimo.
Com a palavra
Jair Picerni
Técnico de Edmilson no Palmeiras, em 2003
"O Edmilson é um artilheiro"
"Naquele ano, promovi uns dez juniores. O Vágner Love e o Edmilson eram uns deles. Tínhamos que mudar o Palmeiras na época, porque no início não estava dando resultado. Acabaram saindo Zinho, Dodô... Quando tinha semana livre, gostava de marcar jogo-treino com os juniores.
Acabávamos levando um baile desses moleques, então os subi. Aquele ano foi uma grande faculdade para eles. O Vágner Love era mais abusado, não que fosse mais indisciplinado, mas já tinha “vivido” mais. O Edmilson era mais campo e bola mesmo. Os dois eram e são artilheiros."