Futebol

Eder Luis admite friozinho no reencontro com a torcida do Vasco

Ágil e sempre disposto a ajudar o Vasco. Após quase quatro longos meses recuperandose de uma fratura no pé esquerdo, Eder Luis, camisa 7 da Colina, voltou. Motivo de lamentações no período em que ficou fora, ele revelou de que maneira se tornou tão importante para a equipe.

– Ano passado eu aprendi muito com o Ricardo Gomes e depois com o Cristovão. Aprendi como jogar taticamente. Antes eu ficava sempre mais do meio para frente, mas em 2011 joguei algumas vezes pela lateral. Muitas das vezes fui até questionado por não fazer gols, mas era pela forma como estava jogando. Vou procurar jogar sempre em prol do time. Quando precisarem de mim, ajudarei – disse ao L!.

O retorno do mineirinho foi em grande estilo. Na partida contra o Olaria, mesmo com o péssimo estado do gramado de Moça Bonita, teve uma boa atuação, fez gol e pode matar a saudade da torcida, que clamava por ele, prevendo a situação de apuros que o time se encontrava.

– Antes de jogar eu estava ansioso.

Sempre tem um frio na barriga, e nesse jogo em específico pela torcida.

O torcedor estava pedindo muito a minha volta, sentindo minha falta, mas eu sabia que isso não adiantava porque eu precisava estar bem para dar a resposta ao torcedor. Mesmo não estando 100%, pude estar em campo. Tenho certeza que o torcedor ficou muito feliz – declarou.

A grande preocupação do vascaíno é saber quais são suas condições para o importantíssimo jogo contra o Alianza Lima (PER), amanhã, pela Copa Libertadores.

– Ainda não tem nada definido. É uma partida que não podemos perder em hipótese alguma. Para colocar um jogador nesta partida, ele tem que estar muito bem fisicamente.

Se o Cristovão optar por mim, vou procurar dar o meu máximo enquanto eu tiver condições de ficar em campo – comentou.

Eder Luis sofreu a lesão no pé esquerdo em 19 de novembro do ano passado, na vitória do Vasco por 2 a 0 sobre o Avaí no Brasileirão.

Bate-bola com Eder Luis

Antes do jogo você disse que ainda tinha certo receio na região da les ão. Isso passou na hora do jogo?
Esse receio era mais para treinar. Quando você entra numa partida, em busca dos três pontos, a vontade é de jogar e ajudar os companheiros. Tem a adrenalina do jogo e isso minimiza um pouco.

Mesmo com um gramado ruim, você fez gol e teve boa atuação. Qual foi a sensação do retorno?
O gramado prejudica muito. Não tem condição aquele gramado, mas o treinador está te botando para jogar e você tem que ir lá cumprir o seu papel. Pude fazer um gol e fiquei muito feliz. Estou voltando a procurar meu espaço.

A torcida te passou muito carinho, principalmente depois do gol. Como foi esse reencontro?
Esse carinho não é por acaso, mas sabemos que a cada dia você é cobrado e tem sempre que mostrar cada vez mais. Porém, vou procurar manter esse carinho enquanto eu estiver no Vasco.

Você já havia tido uma lesão tão grave como essa?
Não. Foi a primeira vez que tive uma lesão desse tipo, de ficar fora de uma pré-temporada e tudo mais. Porém, são coisas que acontecem. Agora foi com o Tenório. Fiquei muito chateado, pois é um companheiro que aprendi a gostar. Foi contratado para nos ajudar. Mas isso acontece no nosso meio.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance