Futebol

É hoje! Vasco enfrenta o ABC pelas oitavas da Copa do Brasil

“Na Copa do Brasil, todo mundo volta”. “Vamos marcar pressão”. Assim o técnico Adílson Batista orientou os jogadores do Vasco, visando o primeiro duelo das oitavas de final. Apesar de montar uma equipe ofensiva, com o quarteto Douglas, Montoya, Maxi Rodriguez e Kleber, a preocupação é não levar gol em casa, como aconteceu nas duas fases anteriores, contra Ponte Preta e Treze-PB. Fazer o bê-a-bá contra o ABC-RN, 19h30, em São Januário.

O alerta é prudente. O time vem de duas atuações instáveis na Série B. Houve queda de rendimento e relaxamento contra Vila Nova e Icasa. Postura que, em competição mata-mata, pode ser fatal.

O desempenho fez com que houvesse mobilização de membros de uma torcida organizada para protestar contra Adílson ontem, mas a mudança do treino para o CFZ deixou as reclamações para hoje à noite. A segurança do clube recebeu a informação e está mobilizada, mas a procura por ingressos é fraca. Cerca de 1300 até esta segunda-feira. Pouco em relação ao duelo com o Ceará há dez dias em São Januário, que teve 18 mil. A ideia era repetir o público e o futebol.

— Tivemos um time consciente, seguro, são jogadores experientes, sabem o que precisa ser feito. Queremos uma regularidade. (Nos últimos jogos) acabamos deixando a desejar, não controlando, errando, deixamos escapar. Agora precisa dar um passo importante e vencer — cobrou o técnico vascaíno.

A montagem do time respeitou o critério do rendimento e a característica do adversário. Apesar de alegar ter um padrão, Adílson Batista faz malabarismo com o entra e sai de lesionados e contratações. A chegada de Maxi Rodriguez deu início a um novo paradigma. Se antes Douglas era visto como uma ilha de qualidade técnica em meio a muita transpiração, agora o meio-campo prima mais pelo talento do que pela condição física ideal. Desse modo, Thalles, que voltou da seleção, terá que esperar.

— Maxi é parecido com Douglas em termos de inteligência de jogo. Tenho que trabalhar com o momento, quem está nas melhores condições, pensar no sistema de jogo, o adversário, a competição — explicou Adílson.

É o Vasco em busca constante por sua identidade.

Fonte: Extra