E agora, Eurico? Seguranças do Vasco são acusados de atirar na torcida (víde
Quatro pessoas foram baleadas, ontem à tarde, em frente ao portão principal do Estádio de São Januário, sede do Vasco da Gama, em São Cristóvão.
Em depoimento à 17ª DP (São Cristóvão), testemunhas acusaram seguranças do clube de terem disparado os tiros. A ação seria uma represália a um protesto organizado pela torcida Ira Jovem do Vasco, que jogou bombas caseiras e pedras contra o estádio, para reclamar da redução do número de ingressos doados pelo clube.
Entre os feridos está a vendedora ambulante Lucilene de Souza Sepúlveda, de 35 anos, atingida no braço esquerdo, que mora na Barreira do Vasco e estava trabalhando quando houve os disparos. Os outros baleados são o baiano Anderson Clayton de Lima, de 22, conhecido como Mineiro, ferido na barriga, e os vascaínos Hugo Fernandes de Oliveira, de 21, baleado no ombro, e Anderson Barbosa Rocha, de 29 anos, atingido na cabeça.
Polícia espera chefe da segurança para depor
Anderson, internado em estado grave no Hospital Souza Aguiar, foi socorrido pelo irmão, o também vascaíno Wilson Barbosa da Rocha.
Somos integrantes da Ira e fomos ao estádio buscar os ingressos.
Mas os seguranças começaram a dar tiros de dentro para fora contou Wilson.
O delegado adjunto da 18aDP (Praça da Bandeira), Rodrigo Martiniano, responsável pela central de flagrantes, disse que a polícia vai investigar a participação de funcionários do Vasco no crime. Até o fim da noite de ontem, o chefe da segurança do clube, conhecido como Tubarão, estava sendo esperado para prestar depoimento.
Dois funcionários do Vasco disseram que houve uma briga de torcidas, mas as testemunhas são unânimes em afirmar que os tiros partiram de lá afirmou o delegado.
Ontem à noite, peritos recolheram quatro cápsulas de pistola calibre 380 e amostras de sangue em frente ao portão principal do estádio.
Crianças recolhem cápsulas espalhadas pela rua
O trabalho da perícia, porém, pode ser prejudicado devido à demora de mais de quatro horas entre o horário dos disparos (às 15h15m) e o momento da chegada ao local (às19h30m). Durante toda a tarde, dezenas de crianças e moradores da Barreira do Vasco divertiam-se
recolhendo as cápsulas espalhadas pela rua.
Em sua maioria, eram de pistolas do mesmo calibre das encontradas pela perícia.
Clique aqui para ver a matéria sobre a violência em São Januário, exibida no Bom Dia Brasil, da TV Globo.
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