Futebol

Douglas Silva lembra histórico de artilheiro e espera reaver espaço

Por onde passou, Douglas Silva deu sua contribuição como zagueiro de força, liderança e... muitos gols. Apesar da posição em campo, está "perto dos 40" na carreira, como relatou, devido à eficiência no jogo aéreo. No Vasco, marcou contra o Treze-PB, em São Januário, pela Copa do Brasil, e garantiu a classificação às oitavas de final. Mas a vaga no time, que apareceu com a lesão de Rodrigo, foi perdida com a volta do mesmo companheiro. A característica, então, é uma das armas para convencer o técnico Adilson Batista, com quem trabalhou no Figueirense, a utilizá-lo novamente.

- Sempre gostei de ir para a área, procurar aproveitar escanteios e faltas. Já devo estar perto de uns 40 gols, desde o começo da carreira. Sempre fui forte nesse quesito. Aqui, com o Douglas batendo bem na bola, sempre vai ser um jogada perigosa. É um ponto forte que podemos explorar na Série B e na Copa do Brasil nos próximos meses.

Em Israel, Douglas chegou a ser atacante nos minutos finais de partidas importantes em que seu time, o Maccabi Haifa, estava perdendo, ao melhor estilo Júnior Baiano.

- Já joguei de atacante, sempre nos 15 ou 20 minutos finais. Quando precisávamos da vitória, devo ter jogado cinco ou seis vezes. Em duas vezes deu certo e fiquei marcado - lembra.

A disputa no setor é vista com naturalidade pelo zagueiro, que faz questão de exaltar a lealdade, mesmo após anos como referência em clubes no exterior e no futebol catarinense.

- Já tenho 12 anos de profissional, vi muita coisa acontecer. O mais importante é estar ajudando o clube. Eu vinha de lesão grave (operou o joelho), acho que dei meu máximo quando entrei, e o Adilson me conhece, por isso estou aqui. Não preciso provar nada para ninguém. Lógico que o Rodrigo ocupou sua titularidade de novo, é um dos líderes do elenco, e o Luan também vem muito bem, se destacando a cada jogo. Sempre com lealdade, respeito, vamos trabalhando para saber quem joga.

Fonte: ge