Futebol

Dorival prevê dificuldades no returno e aposta em boa apresentação de Aloísi

Desta vez, a maioria dos vascaínos não poderá invadir o estádio para torcer por mais uma vitória do time de coração, como fez no sábado quando lotou o Maracanã. Hoje a batalha será fora do Rio, contra o Brasiliense, às 21 horas, em Brasília. O atacante Élton, que levou pancada no pé direito, foi vetado e será substituído por Aloísio Chulapa.

Líder da Segundona com 39 pontos ganhos, a equipe comandada por Dorival Júnior vai para campo na estreia do returno cheia de moral. “Estamos num bom momento, liderando uma competição complicadíssima. A partir de agora o Vasco se transformará no principal alvo dos adversários”, alerta o treinador.

Ele elogia o desempenho do time na primeira fase, mas não se ilude. ”Se não mantivermos a mesma pegada, o mesmo entusiasmo e respeito pelos adversário tudo terá sido em vão. As dificuldades serão maiores e não podemos perder o foco”.

O treinador barrou o lateral direito Paulo César e vai escalar Fágner de saída. O apoiador Carlos Alberto está sentindo dores abdominais, foi poupado no treino de ontem, mas vai jogar. “O Carlos Alberto é o nosso ponto de equilíbrio. Atravessa ótima fase e sua presença é fundamental, dentro e fora de campo”, elogia.

A entrada de Aloísio Chulapa iniciando uma partida ainda não estava nos planos. Dorival gostaria de preparar o jogador por mais tempo. “O ideal seria que ele entrasse durante mais uns três jogos, até adquirir o ritmo de jogo ideal. Porém, por necessidade, sairá jogando”, explica o técnico.

Porém Dorival aposta numa boa participação do atacante contra o Brasiliense. “O Aloísio é um jogador experiente. Tem bagagem suficiente para saber dosar as energias. Tem entrado bem na equipe e vai render ao lado do Carlos Alberto”, apostou o treinador.

Para ele uma vitória hoje será fundamental na arrancada rumo a conquista de uma vaga à Primeirona. “O primeiro turno, a liderança e tudo de bom que foi feito, ficaram para trás. Agora é uma nova fase, mais complicada e certamente muito mais sofrida”, previu.

Fonte: O Dia