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Dirigente evita falar sobre 2º semestre de Zé Roberto e Éder Luis

Com o fim de ano chegando, começa a temporada de especulações. Várias delas envolvem jogadores do Vasco, como por exemplo, Zé Roberto, que chegou, segundo um apresentador de programa de TV, acertado com o Internacional, e Éder Luis, com saída especulada antes do término do contrato, que acontece em junho de 2011.

Em entrevista ao repórter Diego Tirre, da Super Rádio Brasil, Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol do Vasco, evita falar sobre a situação dos dois jogadores no segundo semestre:

- Temos que trabalhar por etapas. Esse momento é de preencher essas lacunas, trazermos jogadores que, no entendimento da comissão técnica e da direção, sejam jogadores que venham a preencher a nossa necessidade. Claro que o caso do Éder e do Zé Roberto será tratado com toda a importância, importância essa que eles mesmos acabaram se credenciando para isso nesse segundo semestre. Nós, no momento, vamos esperar virar o ano, iniciar nossa pré-temporada para conversarmos. Da manifestação de interesse na permanência deles, ambos os representantes e os próprios atletas já sabem, e isso é público e notório, que temos interesse em estender o vínculo. Cada caso vai ser tratado no seu devido momento e com a sua devida importância. Óbvio que quando envolve um clube europeu, como é o caso do Benfica, a situação não é tão simples assim. Já o Zé, é uma situação de conversarmos com ele e com o seu representante para tentarmos a extensão do seu vínculo, mas isto será tratado no momento propício.

Não ficou rusga pelas declarações de Zé Roberto que gostaria de jogar a Libertadores pelo Inter?
- Fomos indagados durante esses últimos dias e indagamos o atleta e seu representante. O próprio atleta expressou que em momento nenhum pensou em sair e confia naquilo que a gente está tentando fazer de melhor para o clube. Foi sempre muito bem recebido, não só por nós e pela comissão técnica, mas também pelo próprio torcedor, que reconhece seu empenho e seu esforço. Óbvio que ele manifestou, sim, um desejo futuro de disputar uma Libertadores ou até mesmo de integrar um outro grande clube, como qualquer atleta manifestaria. Porém, hoje, a manifestação dele é de que está satisfeito no Vasco e espera permanecer. No caso do Internacional, que se utilizou da prática de ter conversado com o representante do atleta, está muito claro que ele sai daqui no término ou o internacional vai ter que se valer da cláusula penal. Não pensamos em negociar o atleta, pelo menos até o presente momento. Pretendemos estender o vínculo dele por mais tempo. Não tenha dúvida de que esse [ir à Libertadores] é um dos nossos projetos. Acredito muito na base que foi montada, naquilo que está chegando de característica de atleta. Essa pouca mudança na fotografia não é garantia total de conquista de títulos, mas nos dá uma tranquilidade e uma certeza de que certamente faremos um ano melhor do que o que fizemos. Os atletas já conhecem o método da comissão técnica. A comissão técnica já sabe as carências que temos e o clube, como um todo, busca suprir essas carências. Em tese, essa base montada e esse trabalho realizado em 2010 nos dá uma expectativa melhor para 2011.

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