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Diretor-geral mantém Dorival e pede mobilização total contra queda

 O Vasco trocou o local de treinamento nesta quinta-feira, dia seguinte à derrota para o Vitória por 2 a 1 em São Januário. Com segurança reforçada e uma obra para reparar o reboco da marquise das sociais do clube que caiu nessa quarta, na derrota para o Vitória, o técnico Dorival Júnior vai atrás de mais tranquilidade para preparar o time para enfrentar as dramáticas últimas 16 rodadas do Brasileiro com uma única pretensão: escapar do rebaixamento.

Com aproveitamento de pontos de apenas 35% em 11 partidas na competição, Dorival se equilibra no cargo e não vai entregar os pontos, como deixou claro ao final da partida contra o Vitória, na noite desta quarta. A direção vascaína também promete manter o treinador, mesmo diante de nova derrota para o Atlético-MG, no domingo, no estádio Independência.

- Não há nada sobre saída do Dorival. Nenhuma discussão sobre isso. Pelo contrário, vamos dar força a ele e aos jogadores. Não é o jogo contra o Atlético-MG que vai definir qualquer coisa - diz o diretor geral do clube, Cristiano Koehler, que também virou alvo de protestos dos torcedores em São Januário após a terceira derrota consecutiva.

Nas contas do diretor vascaína, o time consegue fazer mais da metade dos pontos disputados até o fim do Brasileiro para não cair. São mais 16 rodadas, com sete jogos em casa - ou com mando de campo, já que o time está sendo julgado pelo STJD nesta quinta e pode jogar fora do Rio, embora não acredite na pena de portões fechados em São Januário - e a possibilidade de atingir os 45 pontos, o que seria necessário para não cair para a Segunda Divisão pela segunda vez em cinco anos.

Para salvar o time, o raciocínio é este: vencer seis dos sete jogos que restam em São Januário ou com mando de campo do Vasco - até agora o time só venceu duas em seu estádio -, somar pontos nos três clássicos e arrancar mais um pontinho ou outro fora de casa.

- Infelizmente, estamos nessa situação. A gente efetivamente vai brigar para fugir da zona de rebaixamento. Vamos precisar de uma mobilização do clube como um todo, dos diretores, dos funcionários, dos conselheiros, jogadores e comissão técnica. É uma construção em conjunto para sair dessa situação, com um pacto do grupo para fugir do rebaixamento - afirma o diretor.

Para contar com essa mobilização o Vasco terá um reforço importante que promete fazer diferença no rendimento do time.

- Vamos efetivar o pagamento dos salários, dos dois meses atrasados, na próxima semana. Vamos passar outubro e novembro sem esse problema que não acredito que seja o fator, o motivo para esse desempenho. É uma série de fatores que envolve desempenho, competência, sorte, arbitragem, série de coisas que estamos avaliando e conversando. Mas vamos pagar na próxima semana - diz o diretor geral vascaíno.
O clube espera ser punido com dois jogos fora do Rio de Janeiro - com mando de campo a 100 km da sede -, mas ainda conta com sete jogos "em casa". Para lotar o estádio, até mesmo uma promoção de ingressos está sendo estudada pela diretoria. Os jogos fora do Rio, contra Internacional e Fluminense, devido à provável suspensão no STJD desta quinta, devem ser levados para o Nordeste.

- Temos 16 rodadas para ganhar seis jogos e somar outros pontos para atingir os 45. São sete jogos com mando de campo, mesmo que tenhamos que atuar contra Internacional e Fluminense fora do Rio. A ideia é levar essas partidas para uma praça onde o Vasco tenha torcida expressiva, possivelmente para o Nordeste. Mas temos que fazer valer o fator casa. Vamos provocar uma mobilização para lotar todos estádios aonde atuarmos - diz o diretor geral.

Fonte: ge