Diogo Silva e Pedro Ken comentaram derrota no retorno ao RJ
Na porta de desembarque do aeroporto Santos Dummont, na frente do ônibus do Vasco estavam três carros de polícia. Porém, a escolta não era para a delegação vascaína e sim para uma comitiva da Jornada Mundial da Juventude - que será realizada na semana que vem no Rio de Janeiro. O clube entrou na zona de rebaixamento após a derrota para o rival Flamengo, que do Z4 saiu, mas não havia protestos e nem apoio na chegada - com quase uma hora de atraso do voo - da delegação vascaína de Brasília, onde jogou o clássico do último domingo. Abatidos, alguns jogadores, como Dakson e Tenorio, pediram para não conceder entrevistas. Na saída apressada para o ônibus dois jogadores tentaram passar um discurso otimista apesar das duas derrotas consecutivas e da incômoda 17ª posição.
O goleiro Diogo Silva, que saiu-se muito bem no clássico na estreia dele em partidas oficiais pelo Vasco, lembrou que o time entrou na zona da degola por critério de desempate, mas logo pode se recuperar.
- Sabemos que a posição não é confortável, mas entramos nela (zona de rebaixamento) por saldo. Às vezes até um empate nos tira de lá. Mas, contra o Fluminense, queremos vencer. E temos a semana inteira para trabalhar para isso - disse o goleiro vascaíno.
Pedro Ken admitiu que o momento do time é adverso, mas também confia no trabalho do novo técnico, Dorival Junior, para dar um salto na tabela.
- É complicado, mas o Brasileiro é assim. Não tem jogo fácil. Trocamos o treinador, as coisas mudam e agora temos mais uma semana para trabalhar com o Dorival. Aos poucos ele vai passando a filosofia dele - afirmou o meio de campo do Vasco.