Dinamite e Renato Gaúcho fazem "tabelinha" para safar o Vasco da degola
O presidente Roberto Dinamite e o técnico Renato Gaúcho nunca atuaram juntos quando foram jogadores profissionais. Porém, a partir de agora, os dois vão ter uma árdua missão para tirar o Vasco da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A "tabelinha" entre o dirigente e o treinador vai ser fora de campo, mas tudo em prol do time da Colina, que anda mal das pernas.
Para Renato Gaúcho, o fato de ter um presidente que já foi jogador facilitar muito o seu trabalho. Segundo o novo treinador cruzmaltino, a parceria tem tudo para certo em São Januário.
- Ajuda muito ter um ex-jogador como presidente. Ele já foi jogador e sabe como os atletas pensam. Ele sabe o que os jogadores gostam ou não gostam. Ele foi o maior ídolo de todos os tempos e isso é muito bom. Vai nos ajudar - afirma.
Em sua primeira conversa com a imprensa, na última sexta-feira, Renato falou do aproveitamento de Edmundo e de seu planejamento para as próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. Confira alguns trechos da entrevita do treinador.
GLOBOESPORTE.COM: Você chega ao clube com algum objetivo traçado ou apenas para tirar o time da zona de rebaixamento?
RENATO GAÚCHO: O projeto é esse. A diretoria me contratou para isso. Quero os melhores resultados possíveis. Sempre tive desafios na minha carreira. Em 2005 foi assim. Em 1996, no Fluminense, foi assim. E vai ser assim agora. Cada jogo é um jogo. Fui contratado para evitar o rebaixamento e, com esse grupo, vamos conseguir cumprir essa missão. Aos pouquinhos, a gente vai saindo.
O que mudou no Renato Gaúcho de 2005 para o de 2008?
Fiquei mais experiente, aprendi mais. A cada dia, a gente aprende mais alguma coisa. Agora, a gente conta até dez para tomar uma decisão.
Qual vai ser a postura do Vasco?
A postura vai ser a de um time grande, de um time que precisa buscar as vitórias. Vamos lutar para isso. O Palmeiras, por mais que esteja em segundo lugar e por mais forte que seja, vai entrar em campo com 11 jogadores, assim como o Vasco. Vamos buscar o melhor resultado, sempre na base da união e da vontade.
No período em que você esteve no Vasco em sua primeira passagem, você escalava o time com Romário e mais 11. E agora? Vai ser Edmundo ou Leandro Amaral e mais 11?
Temos um grupo. Naquela época, o Romário era um caso à parte. Nesse grupo, temos o Edmundo. Vou conversar com o Edmundo a cada jogo. Sempre que estiver à disposição, ele vai jogar. Todos sabem do talento do Edmundo e ele é que pode decidir se vai jogar ou não. Ele continua sendo craque e pode desequilibrar os jogos. Sempre que ele estiver bem, ele vai jogar.
E o planejamento daqui para frente? O Vasco vai ter uma pausa no Brasileiro em outubro. A idéia é sair do Rio de Janeiro?
Falei com o (Carlos Alberto) Lancetta e vamos preparar algumas coisas. Na próxima semana, vamos marcar um ou dois jogos-treino para dar uma olhada em alguns jogadores do elenco. Quero dar ritmo para quem não está jogando e esses jogos vão servir para eu conhecer todo mundo. Sobre a viagem, até lá vamos ver a nossa situação. Temos o Vasco Barra, que é um local que poucos clubes no Brasil conseguem ter. Lá na frente vamos ver o que é melhor. Não posso ficar pensando lá na frente.
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