Deyverson volta a declarar paixão pelo Vasco: 'Todo mundo sabe'
Deyverson chegou ao Palmeiras no segundo semestre de 2017, após uma indicação de Cuca, o então técnico do Alviverde. Ao longo do contrato de cinco anos, o centroavante teve altos e baixos no Clube. Entre empréstimos, expulsões polêmicas e danças virais das redes sociais, Deyverson deixou seu nome na história palestrina, como um personagem no campo, e como o herói do título da Libertadores de 2021.
Durante seu evento de despedida, no Allianz Parque, o atacante conversou com o Bolavip e relembrou peças essenciais em seu trajeto no Clube, além de influenciadores em sua formação como jogador e cidadão. Perguntado sobre as diferenças entre Felipão e Abel Ferreira, dois dos maiores técnicos da história palmeirense, Deyverson ressaltou o que era, em sua visão, o ponto mais importante dentro do jogo do Palmeiras: a garra.
"O Felipão é mais jogo aéreo, eu jogava lá na frente com ele. É na 'raspada', que ele gostava mais. Já o Abel é mais de amplitude, abrir os zagueiros, usar os laterais um pouco mais na frente, como se fossem pontas. Ele tenta dar uma diferenciada no futebol. Mas, no final, é o Palmeiras, jogando com vontade e garra sempre, a mesma dinâmica", disse o centroavante à redação.
A respeito de sua relação com ambos os técnicos, Deyverson relembrou com muito carinho a importância de Felipão e Abel para sua carreira. "O Felipão é meu paizão, não à toa ele é padrinho da minha filha. A gente tem essa conexão muito boa de pai e filho. Ele que chamou meus pais e irmão para conversarem uma época também. A gente teve essa aproximação muito boa, não só como treinador, mas como familiar meu. O Abel, não nos conhecemos muito tempo, mas ele foi uma pessoa que me deu oportunidades, que me abraçou também, me deu base, opiniões, tivemos várias conversas, ele me deu vários direcionamentos para eu poder me aperfeiçoar", disse.
"Sou muito grato ao Felipão, que é meu paizão, e ao Abel, que é como um irmão, porque ele é novo também, tem jeito de menino, de adolescente (risos). Eles me deram a oportunidade de demonstrar quem é o Deyverson com outra mentalidade. Pai de família, marido, e isso foi muito importante pra mim como jogador e como pessoa", completou o atacante.
Por fim, o autor do gol do Tricampeonato da Libertadores adiantou seus próximos passos no futebol brasileiro. Apesar de não ter nada concreto, Deyverson deixou clara a sua paixão pelo Vasco. "Todo mundo sabe, eu sempre falei que eu sou vascaíno, e depois que eu conheci o Palmeiras, me tornei palmeirense também. Tem dois Clubes no meu coração, que formam uma carne só, não tem diferença de paixão. Mas eu iria com certeza, não tenho problema nenhum em jogar no Vasco. Meu pai é vascaíno, eu sou vascaíno desde pequeno. Só que a gente não sabe o dia. Eu não posso afirmar que eu vou amanhã ou depois, mas tenho sim o sonho de poder jogar no Vasco um dia", finalizou.
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