Futebol

De saída? Matheus Índio, dos juniores, pode acertar com o Arsenal

Camisa 10 dos juniores, o meia Matheus Índio completa 17 anos no dia 28 de fevereiro. Junto com Mosquito, em litígio com o Vasco desde que “sumiu” no fim de 2011, ele é a estrela da geração mais promissora das categorias de base de São Januário em muito tempo. Depois do carnaval ele viaja para Londres, onde vai ser observado por dirigentes do Arsenal, que o convidaram para conhecer o clube e realizar treinamentos por uma semana.

Segundo os dirigentes do Vasco, o convite do Arsenal não significa - ainda - a negociação do jogador. Mas a conjunção de crise financeira, com a necessidade de vender jogadores e o interesse do clube inglês, que acompanha de perto o jogador desde o fim do ano passado - quando jogou torneio nos EUA pela seleção brasileira -, indicam que Índio pode ser mais um dos cinco selecionáveis da geração 1995/1996 que mal chegam aos juniores.
O Vasco detém 60% dos direitos econômicos de Índio. O restante é dividido entre o próprio jogador e o grupo DIS, que virou parceiro do clube para assegurar a permanência do ídolo Dedé.

- No máximo, o Arsenal vai ganhar uma prioridade pelo garoto - garante o diretor da base, Manuel Pereira.

Por lei, a negociação só pode se concretizar quando o atleta fizer 18 anos. Ano pasasado, Índio e o Vasco - junto com o DIS - firmaram o primeiro contrato profissional por três anos (2015).
- Oficialmente, o Arsenal quer avaliar o jogador mais de perto. Eles fizeram um pedido formal ao Vasco, por carta, e liberamos. Mas não tem como o jogador sair sem nossa anuência - diz o diretor executivo René Simões.

Com idade de juvenil, Índio queimou etapas já na seleção brasileira, quando chegou a treinar com juniores na Granja Comary no ano passado. No Vasco, é titular do juniores e disputou a Copa São Paulo de Juniores, onde teve bom desempenho, apesar da fraca campanha.
Sem contrato, ‘ex-gato’ é outro que some.

O meia Danilo tem vínculo com o Vasco até o mês de março de 2015. Dos cinco campeões estaduais em 2011 com o clube e pela seleção no mesmo ano, é o que está mais firme em São Januário. O artilheiro daquele time, Thiago Mosquito, já não joga há quase dois anos, após sair do Vasco. Pelo mesmo caminho vai o lateral Welington. conhecido como Foguete.

- O pai dele me disse que foi contra, o empresário também, mas vai saber o que botam na cabeça desses meninos. Vamos ver como o Vasco vai ser ressarcido. Vai ser briga para mais de metro - diz René, informando que o caso Mosquito está mais perto de solução, após reuniões com empresários do garoto.

Outro caso é mais complexo. Fabrício, ex-Heitor, o Baiano, admitiu falsificação de identidade, conforme o Extra publicou em março do ano passado. De situação regularizada, ele passou a treinar nos juniores - era “gato” de quase quatro anos e completou 20 em 2012 -, mas logo rompeu os ligamentos do joelho. Parte da recuperação ele fez no Vasco. Porém, desde o fim do ano passado, Baiano, que não teve contrato renovado, não é visto em São Januário.

Fonte: Extra Online