Cristóvão Borges não vê necessidade de treinar pênaltis
Era a final da Taça Rio. De novo, a decisão entre Flamengo e Vasco seria definida por disputa de pênaltis. No Qatar, Juninho Pernambucano sentou para assistir ao jogo pela televisão. E não gostou do que viu. Três cobranças desperdiçadas por seu ex-time, que deram o título ao rival. Agora, de volta a São Januário, o Reizinho não quer que a história se repita na semifinal desta quarta-feira, às 22h, no Engenhão.
- Vi a final do segundo turno lá no Qatar. As cobranças foram muito mal batidas. Tem que saber bater, mas o estado emocional também conta. Hoje só o Alecsandro treinou pênaltis, porque ele é o batedor principal. Foi uma opção técnica. Mas se precisar, eu vou bater também. Pior do que errar é se negar a bater. Espero que não seja preciso e que a gente ganhe logo o jogo - afirmou o meia.
No treino desta terça-feira, o único trabalho tático específico com a equipe foi finalização. Antes, os jogadores fizeram um treino físico e disputaram um jogo recreativo. Mas, quando todos se encaminharam para o vestiário, um deles ficou em campo. Acompanhado de perto pelo técnico, Alecsandro treinou pênaltis. De dez, acertou oito, com Fernando Prass defendendo um, e Alessandro, o outro.
Além de Alecsandro, nenhum jogador treinou cobranças para o clássico. Cristóvão Borges optou por não desgastar os cobradores na véspera de um jogo decisivo. A história recente, porém, registra que nos últimos seis jogos entre Vasco e Flamengo, cinco terminaram empatados. Se o resultado se repetir nesta quarta-feira, a vaga na final da Taça Guanabara voltará a ser decidida na disputa de pênaltis.
- O Alecsandro tem o hábito de treinar pênaltis depois do treino, mas temos outros jogadores que batem também. Não acho vital ficar repetindo. Jogador que não está habituado não vai fazer hoje para dar resultado amanhã - disse o técnico cruz-maltino.
- SuperVasco