Futebol

Cristóvão comemora volta de Felipe e lamenta ausência de Dedé

Cristóvão Borges ainda tem dúvidas em relação ao time que irá enfrentar o Internacional, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Beira-Rio. Se o substituto de Dedé, que foi convocado para a Seleção Brasileira, ainda não foi definido, o retorno de Felipe foi confirmado pelo técnico do Vasco. Para ele, o camisa 6 volta no momento ideal, já que Juninho Pernambucano está no departamento médico se recuperando de uma lesão muscular na panturrilha esquerda.

Para Cristóvão Borges, Felipe e Juninho se assemelham em certos aspectos. O principal deles é a tranquilidade que passam aos demais jogadores em uma partida difícil e decisiva em função da experiência. Segundo o treinador, o time joga mais tranquilo quando pelo menos um dos dois dita o ritmo do meio-campo.

Mas existe também as diferenças. Sem Juninho, o Vasco perde principalmente a jogada de bola parada. Para compensar, a habilidade e visão de jogo de Felipe faz com que o Vasco volte a ter um último passe decisivo que pode ser complementado ainda com o retorno de Alecsandro ao ataque.

- Algumas características são comuns como a experiência e o toque de bola. Contra o Corinthians o Felipe não jogou e o Juninho saiu machucado. Sem os dois, o time perdeu também em qualidade no passe. Outras características são bem pessoais. A bola parada do Juninho é inigualável, mas vamos ganhar a precisão e a habilidade do Felipe. Vai ser um retorno importante para nós neste momento - explicou.

Dúvida permanece na zaga

Com meio-campo e ataque escalados, fica a dúvida em relação ao companheiro de Renato Silva na zaga. Victor Ramos surpreendeu a todos ao abreviar em cerca de dez dias o prazo de recuperação da lesão muscular que teve na coxa direita. No entanto, como teve apenas um dia de treino, não foi confirmado. As opções são Nilton, que voltou ao time contra o Aurora na última quarta-feira, e Douglas. Cristóvão prefere esperar um pouco mais.

- Gostei da atuação do Nilton e do fato de ele ter suportado os 90 minutos depois de tanto tempo sem jogar. O Victor vinha jogando, teve a lesão, mas se recuperou e vai viajar. Ainda tenho o Douglas. Vou esperar mais um pouco e analisar o Internacional para escolher a melhor opção - afirmou o treinador, admitindo que é impossível substituir Dedé.

- Ele é um ídolo e significa muito para o clube. Quando temos uma ausência como essa não procuramos outro igual, até porque não tem. O que fazemos é tentar adaptar o time em função das características do substituto - explicou.

Fonte: ge