Futebol

Contra o Vasco, Timão espera batalha até fora de campo

São Paulo - Se não bastasse a batalha que será para conseguir deixar São Januário com um bom resultado dentro de campo, na próxima quarta-feira, os jogadores corintianos já demonstram preocupação com outro fator para o primeiro duelo das quartas de final da Libertadores. Danilo lembra das pedradas no ônibus da delegação e da dificuldade que é chegar ao estádio. E ele ainda ressalta: se isso aconteceu no Campeonato Brasileiro do ano passado, pelo segundo turno, no empate por 2 a 2, imagine em uma partida decisiva de Libertadores.

“Lá é sempre assim, uma dificuldade de chegar para jogar. Se naquele jogo do Brasileiro já foi assim, imagine agora como vai ser”, disse o meia Danilo, herói corintiano ao lado de Alex ao fazer gol naquele dia e garantir o 2 a 2, suficiente para impedir arrancada vascaína na tabela.

“Jogam pedras, latinhas. É pressão, gente chutando o ônibus...”, contou o meia corintiano, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava.

“Nós temos que esquecer isso, porque vai ter mesmo, então temos que nos preocupar com nossa equipe e a equipe do Vasco. Nosso grupo está preparado porque sabe que a decisão vai ser em campo. Tem pressão antes do jogo, o campo é apertadinho, mas estamos acostumados e vamos ter que superar tudo isso”, emendou.

No fim do ano passado, os dois clubes protagonizaram um duelo acirrado até o fim da disputa do Campeonato Brasileiro, vencido pelo Corinthians, com o Vasco como vice-campeão. Por tal, Danilo crê que a rivalidade entre os dois clubes está aflorada para o duelo pelo torneio continental.

“Foi uma disputa até o final no ano passado. A gente ganhava daqui, eles ganhavam de lá. Agora, vai ser uma decisão em dois jogos, um lá e outro aqui (em São Paulo). Com certeza, isso vai ser muito falado, e a gente tem que ficar tranquilo para fazer dois grandes jogos”, concluiu.

Guerra no campo e também nos bastidores

A guerra nos bastidores entre Corinthians e Vasco já começou. A diretoria corintiana, na surdina, tenta se sobressair com seu desejo de arbitragem brasileira nos dois duelos das quartas de final da Libertadores, contra a dos vascaínos de juízes estrangeiros.

Fonte: Marca Brasil