Confira as curiosidades de Treze 1 x 2 Vasco

Com a fragilidade do grupo com as recentes baixas, Adilson Batista tem colocado em campo o que tem à disposição. A vitória por 2 a 1 obtida diante do Treze pela Copa do Brasil deu provas da dificuldade do grupo em variar jogadas e buscar o caminho do gol com mais tranquilidade. Cada vez mais visado, Douglas teve atuação discreta e coube ao jovem Danilo aproveitar a chance de aparecer no jogo. Fellipe Bastos, por conta disto, se desdobrou para reforçar a marcação logo atrás, sem deixar de lado a pertinente preocupação com o setor direito da defesa, cada vez mais exposto. O lateral André Rocha se lançou ao ataque e deixou uma avenida livre para os adversários trabalharem nos contra-ataques. Apesar dos sustos e das reclamações em campo, Thalles brilhou em Campina Grande e se tornou cada vez mais fundamental no ataque.

AVENIDA LIVRE

Se algum setor da zona defensiva do Vasco se tornou a grande oportunidade para o Treze crescer durante o jogo, certamente foi o lado direito da zaga. As constantes subidas de André Rocha abriram buracos que obrigaram Luan a se desdobrar para cobrir as costas do companheiro. Clébson anteviu o caminho do gol e passou a servir com constância naquele lado do campo. Em uma das inúmeras investidas, Jônatas Belusso subiu, cruzou na área aos 20 minutos do primeiro tempo, e encontrou o volante Esquerdinha desmarcado na pequena área para abrir o placar. Nem com todo esforço de Luan na linha de fundo para tentar impedir a assistência foi suficiente para evitar o contragolpe adversário.

CHANCE NO COLO

A infelicidade de alguns, é a chance de brilho para outros. Que o diga Danilo que ganhou de presente a oportunidade de ser titular do Vasco em meio à turbulência pela qual o grupo cruz-maltino passa pelas recentes baixas por lesões e problemas médicos. O jovem de 20 anos abraçou a responsabilidade de criar e finalizar no meio campo da equipe, apesar de dividir quase que o mesmo pedaço do gramado com o experiente Douglas. As três finalizações feitas por Danilo foram, por sinal, as melhores chances do Vasco no primeiro tempo e deram moral para o jogador durante a partida.

TROCA-TROCA

O esquema adotado por Adilson Batista com dois pontas e um jogador mais centralizado ainda resiste no time do Vasco. Porém, com a série de desfalques o treinador foi obrigado a improvisar. Montoya e Reginaldo tentaram dar maior mobilidade atuando de forma mais aberta, mas ainda assim não agradaram. Assim como feito na partida anterior, quando o Cruz-Maltino perdeu para o Luverdense na Série B, Adilson sacou a dupla. Contra o Treze, a aposta foi por Yago e Marquinhos, este último peça fundamental para a jogada que rendeu o empate ao Vasco. Como ponta, Marquinhos cruzou rasteiro na área e encontrou Thalles que finalizou, aos cinco minutos do segundo tempo, e pôs a equipe em igualdade no marcador.

SOLTOU OS CACHORROS

As limitações do Vasco se tornam cada vez mais evidentes a cada vez que o time entra em campo, seja em qual competição for. Contra o rival nordestino, a equipe de Adilson Batista abusou das faltas (20 no total) e pouco mostrou versatilidade nas tentativas. Quem resumiu, ainda que de forma efusiva e com palavrões, o descontentamento com a falta de produção em campo foi o volante Fellipe Bastos. Ao tentar evitar a saída da bola na lateral do campo, o jogador não poupou os companheiros da bronca, nem mesmo Adilson, de frente para o lance.

BRILHO DO TALLESMÃ

Se não tem Edmilson, é com Thalles que o Vasco tem se resolvido em campo. Com a ausência do artilheiro vascaíno neste início da Copa do Brasil, os torcedores têm depositado na joia cruz-maltina as esperanças de avançar de fase. Contra o Treze, a estrela do talismã da torcida brilhou. Duas vezes. Depois de empatar o jogo e voltar a marcar depois de passar em branco em quatro jogos como titular da equipe, Thalles liderou a molecada responsável pela reação vascaína na etapa complementar. Restando apenas cinco minutos para o término do jogo, Douglas cruzou na segunda trave e Thalles subiu mais alto que a defesa adversária para sacramentar o triunfo cruz-maltino, em Campina Grande, e se candidatar a principal substituto da vaga deixada por Edmilson.