Futebol

Com a obrigação da vitória, Vasco conta com o apoio da torcida em São Janu

A obrigação de ter de vencer faz a bola queimar nos pés ou bater na canela. Aquele chute forte, antes com endereço certo, sobe e sai do estádio. Mas se há o apoio da torcida, há esperança. Após dois tropeços consecutivos e a aproximação da zona de rebaixamento com os resultados da 20ª rodada, a vitória sobre o São Paulo, neste domingo, às 16h, transformou-se num dever de casa para o Vasco, antes que o desespero tome conta. Motiva, porém, o fato de o clube poder contar com o apoio do torcedor num confronto direto contra a degola.

Em 14º lugar, com 24 pontos, os vascaínos ganharam o direito de mandar jogos com portões abertos, antes da punição do STJD por causa da briga entre seus torcedores e os do Corinthians, em Brasília.

“Não vamos nos desesperar, mas vivemos um momento difícil. E não adianta o torcedor nos abandonar agora, achar que da noite para o dia teremos condições de ganhar todos os jogos e subir na tabela para disputar melhores posições. Temos alguns exemplos no Campeonato Brasileiro, como o Flamengo e o São Paulo. São equipes que passam por momentos parecidos, mas recebem sempre o apoio do torcedor”, pediu Juninho.

A sequência em casa, contra São Paulo e Vitória, na quarta-feira, é encarada como decisiva na Colina. A importância dos jogos, no entanto, também traz a pressão de ter de vencer. Por isso, a força do torcedor se faz necessária, principalmente para incentivar os mais jovens.

“A pressão é maior se você está embaixo na tabela do que se estiver brigando na parte de cima. Precisamos nos distanciar o quanto antes dessa situação muito desagradável”, acrescentou Juninho.

Para a partida contra o São Paulo, Dorival terá o retorno de Fagner à lateral direita e o Reizinho poderá ser escalado desde o início. Qualidade associada à confiança para vencer.

“Precisamos ter um pouco mais de sorte. É a impaciência de um time que está sendo formado e tem dificuldades para atuar em casa. O fundamental é ter um pouco mais de confiança”, analisou o capitão.

Fonte: O Dia Online