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Cobertura de Romário será leiloada nesta terça, mas só deve ser vendida em a

O apartamento de Romário no Golden Green, condomínio de luxo no Rio, vai a leilão nesta terça-feira. Porém, o imóvel só deve ser arrematado no dia 12 de agosto – data do segundo pregão. Isso porque a cobertura de quase 800m2, de frente para a praia da Barra da Tijuca, começa a rodada de lances valendo R$ 8.912.520,40. E, 15 dias depois, pode ser adquirida por “apenas” 51% do valor de mercado( R$ 4.545.385,40).

De acordo com o leiloeiro público Jonas Rymer, Romário deve perder o seu maior patrimônio no mês que vem.

- Normalmente, o primeiro leilão é rápido. A gente lê o edital, descreve o imóvel e encerra o pregão. Não leva mais que cinco minutos. Os compradores em potencial devem aparecer só na segunda chamada – confirmou.

Jonas Rymer lembra que o apartamento do ex-jogador vai ser vendido “livre e desembaraçado”. Quer dizer, sem dívidas para quem adquiri-lo por mais que o atual proprietário deva R$ 1.276.898,80 de condomínio e R$ 772.602,01 de IPTU.

- Existem muitas pessoas interessadas. Trata-se de um imóvel único, que ocupa um bloco inteiro. De acordo com um perito judicial, o apartamento está em ótimas condições de estado – disse.

Romário dificilmente evitará o leilão

O leiloeiro lembra que é praticamente impossível o Baixinho evitar o leilão. Para isso, ele teria de quitar todas as penhoras que recaem sobre o imóvel até a véspera do evento.

- Não vale a pena o Romário fazer isso porque na verdade ele estará pagando metade das dívidas da Mônica (Santoro). É bom ressaltar que a cobertura está no nome dos dois – ponderou.

Perguntado se o apartamento poderia sair por um preço bem acima do mínimo estipulado por se tratar de um bem de um ídolo mundial, Jonas Rymer disse que isso não deve acontecer.

- Acho pouco provável. O fato de a cobertura ser do Romário não valoriza nem desvaloriza o imóvel. A única vantagem é que divulga mais o leilão. As pessoas estão mais de olho é na localização e na metragem extraordinárias – analisou.

Cobertura é considerada bom investimento

Além disso, o leiloeiro defende que o apartamento não deve ser encarado pelos interessados como uma herança maldita.

- Não tem este tipo de crendice. As pessoas bem sucedidas querem o imóvel para morar ou como investimento para fazer especulação imobiliária. No ano passado, vendemos bens por até 80% do avaliado porque hoje em dia é melhor comprar um apartamento do que deixar o dinheiro em aplicações com juros baixos. Um esqueleto de prédio do Sérgio Naya, na Barra da Tijuca, saiu em 2005, no segundo leilão, por R$ 13,5 milhões. Atualmente, quatro anos depois, o mesmo bem está cotado em R$ 40 milhões – comparou.

Fonte: ge