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Clássico vai marcar reencontro de amigos de base da colina
Um nasceu em Tocantins, outro no Espírito Santo. A amizade e o destino, porém, colocaram Marlone e Luan lado a lado por muito tempo. Dos 11 aos 20 anos, conviveram dia a dia em São Januário até a a saída do primeiro para o Cruzeiro no início do ano passado. Hoje, a distância é bem menor. Pouco mais de 10 km, um túnel e ambientes bem diferentes que separam o clube aristocrático das Laranjeiras do único grande carioca que reside na Zona Norte do Rio.
Marlone, no meio de campo do Fluminense, vai para cima de Luan, que defende o lado direito da defesa do Vasco. Amigos desde os tempos de moradia debaixo da arquibancada e nos alojamentos vascaínos, os dois jogadores se enfrentam pela primeira vez no clássico carioca logo mais às 18h30 no Engenhão.
Se o jogo é cercado de polêmicas e intrigas nos bastidores, os amigos vivem o oposto em suas vidas pessoais há mais de 10 anos. Luan chegou ao Vasco três meses depois de Marlone. O amigo, hoje no tricolor, foi acolhido pela família do zagueiro vascaíno, que o levava para passar férias em Vitória, cidade natal do jogador do Vasco.
Nascido em Augustinópolis, interior do Tocantins, de família bem humilde, Marlone inicia sua trajetória no Fluminense. No clube das Laranjeiras ainda não marcou e ainda tenta cativar a torcida e ganhar a condição de titular absoluto. Luan, um ano mais jovem que Marlone, retomou essa condição no time de Doriva. Frente a frente neste domingo no Engenhão, os jogadores prometem esquecer a amizade por 90 minutos e lutarem pela classificação na Taça Guanabara.
Fonte: ge