Carlos Alberto chorou no momento do 1º Gol
Em um campeonato longo como o Brasileiro, altos e baixos fazem parte da rotina dos clubes. Na gangorra vascaína, enquanto Zé Roberto e Felipe com desempenho abaixo do esperado contra o Fluminense vivem movimento descendente, Carlos Alberto está em ascensão. Decisivo no clássico, o meia admitiu estar aliviado com a boa atuação e o retorno das críticas positivas.
No dia em que fui expulso (contra o Vitória) me senti mal por ter deixado meus colegas na mão. Fiquei feliz por ter pago a dívida que o PC falou revelou o jogador, que extravasou este alívio em forma de choro durante a comemoração do primeiro gol: Comemoração sempre é incerta. Às vezes você dá um chute, às vezes levanta as mãos. No meu caso, vieram as lágrimas.
A tal dívida foi cobrada por PC Gusmão na reunião que os os dois tiveram com o todo o grupo após a partida contra o Vitória. Mas o próprio treinador já avisou que terá nova conversa para informá-lo da quitação do débito.
Ele já está trabalhando muito mais a posse de bola e se preocupando com os companheiros disse PC, que já vislumbra seu capitão vestindo a camisa verde e amarela: Já falei para ele que não o vejo em outra situação que não a de seleção brasileira.
Apesar da experiência, Carlos Alberto está chegando agora na idade da maturidade. O vascaíno tem 25 anos.
Tenho esse sonho (de seleção). Estou no perfil e jogo em um grande clube.
Contra o capitão pesa apenas a irregularidade. O jogador participou de três partidas no campeonato e, caso seja condenado pelo STJD, (o julgamento pela expulsão será hoje) pode pegar até seis jogos de gancho.
Critérios técnicos sempre prevaleceram com o Mano. No Grêmio, o Anderson era tido como rebelde e mesmo assim o Mano não deixou de acreditar nele. Hoje está brilhando lembrou Rodrigo Caetano, que trabalhou ao lado de Mano no Grêmio.
O camisa 19 deu a volta por cima no momento certo. Agora, serão dois jogos por semana, o que deve acelerar o vai-e-vem das gangorras. Neste caso, começar do alto é vantagem.
- SuperVasco