Futebol

Cabisbaixo, poucos gestos... Reações de Campello no Vasco 0 x 2 Fluminense

Longe de dor de cotovelo, até porque o seu Fluminense venceu bem, obrigado, mas o presidente Mário Bittencourt dispensou o cumprimento mais seguro em tempos preocupantes de coronavírus. Com pote de álcool gel bem perto, foi só apertos de mão e abraços no camarote do Maracanã.

Com gols de Evanílson e Pacheco, o Tricolor encerrou série de 10 jogos sem vitória sobre o Vasco. Não vencia desde 2017. E Mário aproveitou muito bem o fim do incômodo jejum. Com Paulo Angioni, diretor de futebol, na fileira de atrás, e Marcelo Penha, vice-presidente da diretoria, próximo, o presidente tricolor vibrou com o resultado no Maracanã vazio.

Num camarote à esquerda da tribuna de imprensa, a diretoria tricolor teria fronteira mais curta para os dirigentes vascaínos. Mas, em comitiva, o presidente Alexandre Campello, o diretor de futebol André Mazzuco e o gerente André Souza desceram e foram até as cadeiras. Ficaram a poucos metros de Abel Braga, o pressionado treinador vascaíno, que perdeu mais uma e passa por maus momentos no seu retorno ao Vasco.

Apesar da distância, a política da boa vizinhança se fez presente. Um dos funcionários do Vasco, Biro, avistou Angioni e fez reverência de longe ao antigo dirigente, de diversas passagens por São Januário.

Com poucos gestos durante o jogo, Campello era o reflexo do time inofensivo em campo. Por vezes, coçou a cabeça, conversou com seus pares na arquibancada e lamentou muito mais uma má atuação do Vasco. Numa das finalizações erradas do Vasco - quando o placar ainda estava 1 a 0 -, entregou os pontos e baixou a cabeça. Ao lado, Mazzuco também mostrava desânimo.

Fonte: ge