Futebol

Buracos no Engenhão podem causar lesões, segundo fisioterapeuta

A semana que antecede ao primeiro clássico do ano no futebol carioca, entre Botafogo e Vasco, amanhã, no Engenhão, foi quente. A polêmica entre os clubes começou fora das quatro linhas e passou para dentro delas nos últimos dias. Mas engana-se quem acha que os protagonistas desse entrevero foram os jogadores.

No início da semana, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, enviou um pedido à Polícia Militar do Rio de Janeiro para mudar o local do clássico de amanhã, do Engenhão para o Maracanã. Dinamite alegou falta de segurança. De batepronto, o presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, rebateu a intenção do mandatário vascaíno. Para piorar, na quarta-feira passada, o Vasco derrotou o América no mesmo Engenhão, e saiu do confronto reclamando muito do estado do gramado. Ontem, Dinamite voltou a falar sobre o assunto.

– Simplesmente, não faz sentido haver quatro jogos praticamente seguidos no Engenhão e só um no Maracanã. Ficou claro que, com a chuva, a drenagem não acompanhou e o trabalho que eles fizeram ainda não está pronto. Mas, se está definido, está definido – resignou-se.

Já Maurício Assumpção se mostrou muito irritado com a tentativa da troca de estádio. O presidente alvinegro lembrou que no ano passado o Flamengo tentou a mesma manobra, alegando falta de segurança.

Houve o jogo sem maiores problemas. Com relação ao gramado, o Botafogo se defende ao afirmar que fez corretamente o seu trabalho.

– Fizemos a reforma total do gramado. O Botafogo não fez gambiarra. Nós tiramos todo o gramado antigo e colocamos um novo. Mas é preciso um tempo maior para essa grama se interligar, porque ela é feita em rolo. Agora, dizer que está cheio de buraco? Foram duas partidas, 44 pessoas correndo em cima do gramado, chovendo. Não teve um caso de torção de tornozelo, de joelho... – afirmou.

RISCO DE LESÃO SÉRIA É GRANDE, DIZ ESPECIALISTA

Apesar de o presidente alvinegro Maurício Assumpção ter afirmado que não houve qualquer jogador lesionado nas últimas partidas no Engenhão, segundo o fisioterapeuta Marcelo Costa esse risco é bem sério.

Para o profissional, que trabalhou no Fluminense, as chances maiores são de entorses e fraturas.

Fonte: Lancenet!