Futebol

Bréscia, filial do Vasco na segundona, enfrenta dificuldades na competição

Pelo jeito as coisas não estão caminhando bem na Segunda Divisão do Campeonato de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, principalmente para o lado do Centro Real Bréscia, representante da cidade de Porto Real na competição. Desta vez não houve qualquer alteração na tabela de última hora que prejudicasse a realização do jogo, pelo contrário, na tarde do último domingo o Bréscia chegou a entrar no campo do Estádio do Trabalhador, em Resende, assim como o seu adversário, o Tigres do Brasil, porém a partida não chegou sequer a iniciar-se.

É que o árbitro da partida não autorizou o início do jogo, alegando que um dos dois enfermeiros disponibilizados pela Prefeitura de Porto Real não portava, no momento, o registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren). O presidente da liga, Luiz Henrique Orioli, o Quinho, revelou não ter entendido a decisão do árbitro da partida. “Em nenhum lugar no regulamento consta que deve haver dois enfermeiros. Aliás, o profissional encontrava-se com o crachá da prefeitura, instituição que respalda a sua formação profissional, e com a ambulância”, diz.

A confusão é tamanha que ontem, às 16h30min, o site da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro indicava o resultado de 3 x 0 a favor do Tigres do Brasil, ou seja, que o jogo teria sido realizado e com a vitória do adversário. Porém, a tabela de classificação dá como se o Bréscia tivesse 3 pontos ganhos, resultado de três empates na competição e uma derrota, o que significa que a partida de domingo teria terminada empatada. “Como a partida não chegou a ser realizada, por decisão do árbitro, não se pode também decretar qualquer resultado”, explica Quinho.

O Bréscia volta a campo domingo, às 15 horas, no Estádio do Trabalhador. O jogo será contra o Olaria.

Fonte: A Voz da Cidade (Resende)