Bernardo quer o título Brasileiro e o da Copa Sul-Americana

Entrevista exclusiva concedida por Bernardo ao Lancenet:

Você se incomoda em associarem a você o apelido de doido que seu pai recebeu?

Não considero uma pessoa doida. Acho que o apelido dele era mais da maneira como ele jogava, trombando com todo mundo, correndo como um doido... Quando comemorei um gol contra o ABC, também saí correndo como um maluco, lembrei dele. Mas acho que é coisa de momento. O jogo estava pegado para caramba.

Esperava esta receptividade positiva da torcida do Vasco?

Não imaginava como está sendo. Ser campeão da Copa do Brasil, ter o carinho da torcida e ter amizades com muitos jogadores.

No Cruzeiro, você não foi aproveitado. Você fez alguma coisa de diferente para dar certo no Rio?

Nada específico. É legal ter este respeito no clube. Jogar bem mostra o meu valor. Queria ter sido mais respeitado no Cruzeiro. Mas não foi só comigo. No ano passado, o (zagueiro) Wellington estava bem no Botafogo, adaptado ao Rio e o Cruzeiro o chamou de volta para emprestá-lo de novo. Não é legal para a carreira do jogador. Hoje, tenho um respeito enorme no Vasco porque fiz por onde.

Restam seis meses para o fim do seu contrato. Como planeja seu futuro de hoje em diante?

Os seis meses que tenho aqui só penso em jogar. Quero jogar bem todos os jogos, incluindo a Sul-Americana, até o fim. A partir de janeiro, vou ver como vai ser. Ainda nem sei o que vai acontecer comigo. Meu empresário vai ter uma conversa com o Vasco, para ficar para o ano que vem, para a disputa da Libertadores.