Bebeto diz que não vai se importar com vaias dos vascaínos
Desde que foi apresentado como técnico do América, no último dia 20, Bebeto não tem parado. A responsabilidade de recolocar o clube na briga com os quatro grandes do Rio deixa o Baianinho tenso. E para dividir essa responsabilidade, nada melhor do que um fiel escudeiro.
Por mais que Romário apareça como o mais provável incentivador, é em seu auxiliar Lucho Nizzo que Bebeto reparte as ideias para ser vitorioso também como treinador, inspirado no sucesso da dupla formada por Dunga e Jorginho.
- O Dunga também começou desacreditado e hoje faz um belo trabalho - lembrou Bebeto, para depois falar sobre seu auxiliar:
- Lucho sabe tudo. Já tem uma experiência grande. É um ótimo profissional, um irmão que fiz. Tenho um amor grande por ele.
Por outro lado, a confiança é a mesma. Lucho preteriu por alguns meses o desejo de ser treinador. Seu último trabalho foi à frente da Seleção sub-17 que fracassou na primeira fase do Mundial da categoria.
- Foi uma situação diferente e especial para mim. Claro que tenho meus objetivos, mas não tinha como recusar o chamado do Bebeto.
Principalmente pela pessoa que ele é - ressaltou Lucho, que apesar de já ter sido treinador, só irá dar seus pitacos quando for requisitado:
- O técnico é ele. Sou o assistente e dou as minhas opiniões quando solicitado. Sempre que precisar estarei pronto para ajudar.
Agora, a missão dos amigos é dar um título estadual ao América após 50 anos de espera.
Confira um bate-bola com Bebeto e Lucho Nizzo:
LANCENET!: Como que você conheceu o Lucho Nizzo e pensou em trabalhar ao seu lado?
Bebeto: Foi em um evento para revelar jovens talentos, em 2005 ou 2006, não me lembro direito. O Lucho é um cara que sabe tudo. Já tem uma experiência grande. É um ótimo profissional, um irmão que fiz. É um sujeito de caráter, com uma índole maravilhosa. Sou um fã dele. Tenho um amor muito grande por ele.
L!: Só que ele convocou o seu filho Mattheus para a Seleção sub-15. E se ele barrar o garoto?
Bebeto: O Lucho sabe separar bem as coisas. Por isso é um grande profissional. O Mattheus é meu filho, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. É um cara muito coerente. Sei que vai jogar quem estiver melhor, independentemente do nome.
L!: E como será para você quando tiver de encarar Flamengo e Vasco e ouvir vaias dos torcedores?
Bebeto: Hoje sou treinador do América, tenho de fazer o melhor pelo clube e colocá-lo em seu devido lugar. Nem estou ligando para as vaias da torcida, não tenho a mínima preocupação quanto a isso.
L!: E você recebeu o convite do Bebeto para trabalhar com ele no América? Ficou receoso em deixar de ser técnico para voltar a ser assistente?
Lucho: Foi uma situação muito diferente e especial para mim. Primeiro pela oportunidade de trabalhar com duas pessoas que foram ícones da Seleção Brasileira, campeões mundiais. O Bebeto é muito meu amigo e já havia conversado comigo sobre essa Possibilidade. Claro que tenho os meus objetivos, mas não tinha como recusar esse convite. Principalmente pela pessoa que ele é. Estou gostando muito do trabalho com o Bebeto.
L!: E você acha que a comparação da sua dupla com Bebeto com a de Dunga e Jorginho é válida?
Lucho: Essa comparação pode existir entre Dunga, Bebeto e Jorginho. Quem sou eu para estar no meio desses jogadores tão importantes para a História do futebol brasileiro. Nem posso pensar nessa comparação. Torço muito pelo sucesso de Dunga e Jorginho. A comparação fica para eles três.
L!: E você também tem participado das contratações, indicando reforços ou vetando jogadores?
Lucho: Da indicação diretamente eu não participo. Mas sou sempre consultado. Me perguntam se tal jogador trará grandes valores para o nosso trabalho. Mas o Bebeto e o Romário cuidam disso.
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