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Bastidores da votação da AGE e os próximos passos da SAF do Vasco

Os sócios do Vasco aprovaram em Assembleia Geral, neste domingo, a venda de 70% da SAF para a 777 Partners. Foram 3.898 votos para aprovar e 976 votos contrários.

Veja os números da votação:

6.385 sócios aptos a votar

4.907 sócios votaram

1.478 ausentes

3.898 (79,44%) votaram sim

976 (19,89%) votaram não

18 votos nulo (0,37%)

15 votos branco (0,31%)

A votação começou às 10h deste domingo de forma híbrida. Foi possível votar on-line ou presencialmente, na Sede do Calabouço, no Centro do Rio de Janeiro. Só nos primeiros 30 minutos, o Vasco já havia registrado mais de mil votos, a maioria de forma remota.

Quando foi se aproximando o fim da votação, muitos torcedores começaram a chegar até a porta da do Calabouço e comemoraram bastante o resultado. Eles foram convidados a entrar e fizeram a festa pelo resultado dentro da sede.

E agora?

Com a venda, a 777 Partners, que tem como acionistas majoritários os americanos Josh Wander e Steven Pasko, assume o controle do futebol masculino, feminino e das categorias de base a partir desta segunda-feira. O grupo se compromete a investir R$ 700 milhões por 70% da SAF - 30% permanecem com o Vasco - e a assumir a dívida de R$ 700 milhões do clube.

Por contrato, R$ 700 milhões devem ser investidos no futebol nos próximos três anos. Desse total, R$ 70 milhões foram antecipados como empréstimo-ponte, aprovado pelo Conselho Deliberativo em março. Essa parte do dinheiro já foi usada pelo clube.

No entanto, a 777 ainda tem que injetar R$ 120 milhões em 2022. Esse valor será usado em contratações - ainda nessa janela ou em dezembro -, para pagar folhas salariais e na ampliação e modernização do CT Moacyr Barbosa e do CT da Base Forte.

O restante do dinheiro será investido até 2026. A partir de 2027, o investimento dependerá do desempenho esportivo. Se o Vasco conquistar títulos importantes e atingir metas, a 777 terá de fazer um investimento mínimo fixo, corrigido pelo IPCA. Caso não tenha desempenho satisfatório em campo, a empresa terá de manter o clube entre os cinco maiores orçamentos do futebol brasileiro.

Fonte: ge