Balanço do Vasco é pouco transparente e pobre em informações
Apesar de o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ter baixado uma resolução para que os clubes de futebol publicassem balanços padronizados, alguns não seguiram à risca as normas. É o caso do Vasco. As operações do clube carioca, assim como as origens das receitas e despesas, não têm notas explicativas.
As receitas provenientes do futebol profissional, por exemplo, saltaram de R$ 37 milhões para aproximadamente R$ 54 milhões, mas não há especificação se elas são originárias de patrocínios, cotas de TV, bilheteria, etc.
Outra receita que ajudou no superávit de R$ 13 milhões apresentado pelo clube é a financeira. Esta teve aumento de R$ 8 milhões, mas segundo Carlos Aragaki, diretor da Casual Auditores, também deveria ser mais destrinchada, além de conter notas.
Também chama a atenção, no balanço publicado pelo Vasco, a conta de créditos financeiros, no ativo, que estava zerada em 2004, e passou a registrar o valor de R$ 35 milhões, referente a uma aplicação em debêntures da Cia. Vale do Rio Doce, que não se sabe de que maneira foi feita.
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