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Apesar de retorno do Vasco ao batente, clube vive momento político delicado

Hoje, terça feira, dia 15 de julho, o Clube de Regatas Vasco da Gama reestreia na série B com ânimo renovado após a chegada de Kléber e a volta de jogadores lesionados. A esperança do torcedor é que o horizonte negro dos bastidores políticos de São Januário não influencie o time, que vai em busca da vitória. Fora de campo o ambiente conturbado, cercado por polêmicas, acusações e muita manobra política não permite que o vascaíno se empolgue.

O cenário político vascaíno está longe de empolgar o torcedor, velhos conhecidos se articulam para tentar assumir a presidência nas eleições que se aproximam. Sem pudor, antigos desafetos parecem se unir motivados por aspirações pessoais. O caso do ex-presidente Eurico Miranda e Roberto Dinamite é bastante ilustrativo. Antigos desafetos, agora acenam com uma possível aliança velada, ambos negam, mas os acontecimentos recentes indicam um entendimento.

Assombrados pelo caso do "Mensalão Vascaíno", quando No dia 30 de abril de 2013, nada menos do que 1.730 pessoas se tornaram sócias do Clube de Regatas Vasco da Gama. Os torcedores temem que o pior aconteça: o Vasco se afunde mais e sua grandiosa história seja manchada de vez por inúmeros problemas judiciais e policiais que insistem em rondar os muros de São Januário.

Os velhos protagonistas da política do Vasco se dividem em cinco chapas, que contam com Eurico Miranda, Roberto Monteiro, Nelson Rocha, Coronel Tadeu e Marcio Santos como candidatos à presidência. Todos estiveram envolvidos diretamente com as administrações responsáveis pelos últimos dez anos mais negros da história gloriosa do clube centenário. Agora, quando o Vasco vive a sua pior crise, todos dizem ser a salvação mesmo sem apresentar um plano de ações concretas para livrar o clube da situação pré-falimentar em que se encontra.

Os nomes são velhos, as manobras são arcaicas, a contradição entre o que se fez e o que se promete é gritante. Em um momento onde o futebol Brasileiro clama por mudanças e modernização, o Clube de Regatas Vasco da Gama parece caminhar para trás.

A torcida Cruzmaltina espera uma renovação e posicionamento de grandes vascaínos que ainda não se pronunciaram. Nomes como Jorge Salgado, Fernando Horta, Nelson Sendas, Pedro Valente, Antônio Soares Calçada são tidos como esperança por possuírem prestígio com o torcedor e credibilidade perante o mercado econômico e financeiro. Ex jogadores como Edmundo, Pedrinho, Juninho Pernambucano, Felipe e Carlos Germano são considerados peças fundamentais no processo eleitoral de São Januário, o apoio ou até a mesmo a participação direta em alguma chapa pode ser um possível trunfo por gozarem de respeito total junto à grande massa vascaína.

Até o momento nove chapas estão inscritas no pleito que ainda não tem data garantida para acontecer, são elas: É VASCO, VIRA VASCO, VASCO PASSADO A LIMPO, CHAPA AZUL, IDENTIDADE VASCO, VANGUARDA VASCAÍNA, VOLTA VASCO! VOLTA EURICO!, AMIGOS DO CALABOUÇO e SEMPRE VASCO.

Fonte: Yahoo Esporte Interativo