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Apesar de recém-chegado, André Dias ganha status de titular no Vasco

André Dias precisou de apenas um coletivo e dois gols para deixar o técnico Renato Gaúcho empolgado. Mas, se para o treinador o desempenho do atacante foi uma grata surpresa, para quem já trabalhou com ele foi apenas a confirmação de que se trata de um atacante que poderá dar muitos frutos em São Januário.

— O André é o tipo de atacante que ajuda na marcação e que não se entrega. Aqui, ele cansou de colocar o Borges na cara do gol. Pode fazer o mesmo com o Romário. Tenho certeza de que, se o André não se machuca em 2005, teríamos ido no ano passado para a Libertadores — avaliou José Domingos, diretor do Paraná, clube onde André Dias se destacou em 2005, quando marcou sete gols no Brasileiro.

Fã de Romário, André Dias nunca poderia imaginar que um dia estaria no mesmo clube do Baixinho.

— A vida é muito louca. Na Copa de 94, ficava até tarde confeccionando bandeirinhas com os amigos para os jogos do Brasil. E o Romário era o grande ídolo de todos. Quatorze anos depois eu posso jogar com ele. Como eu podia imaginar uma coisas desta? — disse.

Além de ser uma boa opção de artilheiro, André Dias acha que pode fazer a função do atacante que sai mais da área para abrir espaços para os companheiros.

— Para a imprensa e para a torcida, atacante que não faz gol é olhado com desconfiança. E jogando mais longe da área é normal não fazer tantos gols. Ainda bem que o Renato Gaúcho foi atacante e sabe o quanto é importante um jogador de frente que se movimenta bastante e marca a saída de bola do adversário — analisou o atacante, que, em 2005, fez boa dupla com Borges (fez 19 gols no Campeonato Brasileiro daquele ano).

Fonte: Extra