Anderson Conceição esclarece fato de ter entregue a braçadeira de capitão
Apontado, até o momento, como uma das melhores contratações do Vasco para temporada, Anderson Conceição. O prestígio é tamanho que, na ausência de Nenê, ele herdou a braçadeira de capitão no domingo, contra o Madureira. Mas não terminou o jogo com ela. E porque não quis. O motivo? O zagueiro achou de bom tom entregá-la para Léo Matos, que começou no banco e entrou no segundo tempo.
- Na minha cabeça sempre passa que pessoas que estão há mais tempo no clube têm que ser respeitadas. Venho de outros clubes, joguei na Europa e lá observei muito isso, respeitar quem estava antes. Não temos vaidade no grupo, a liderança é do mais novo ao mais velho. Senti que tinha que passar a faixa para o Léo, um cara que agrega muito para o grupo. Não foi nada pensado, apenas o que vivi em outros clubes e achava legal. Se tiver que acontecer de novo, vou fazer do mesmo jeito - disse Anderson, em entrevista coletiva, no CT do Vasco, nesta terça, antes do treino.
O defensor também falou sobre o fato de ter recebido a braçadeira em seu quarto jogo pelo clube. Ele disse que já se sente à vontade no Vasco, e a liderança é algo natural.
A liderança é mostrada no dia a dia, como você trata as pessoas. Eu procuro ser profissional para que os jovens me olhem e pensem que precisam fazer igual, trabalhar para melhorar. A liderança é junto com os outros. Eu joguei quatro jogos aqui, parece que estoura bastante tempo jogando. Procuro me adaptar o mais rápido, em busca do entrosamento.