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Vegetti é visto como a melhor contratação da SAF; veja ranking e opine

Em setembro, a SAF do Vasco completa dois anos de existência. O período foi marcado por muitos gastos na era 777 Partners, com mais de R$ 250 milhões investidos em 38 reforços — isso sem contabilizar os seis contratados sob a gestão de Pedrinho na última janela.

No aniversário de dois anos da SAF do clube, na terceira matéria especial, reunimos um ranking da pior à melhor contratação do Vasco no período da 777 Partners. Lembrando: os reforços Philippe Coutinho, Alex Teixeira, Souza, Emerson Rodríguez, Jean David e Maxime Dominguez não entraram no levantamento pela falta de amostragem em campo ainda.

Os critérios utilizados para a avaliação foram o desempenho em campo, a superação (ou não) das expectativas, o preço de compra de cada um deles e o valor de revenda. Veja abaixo a lista, que vai da pior à melhor contratação.

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Qual foi a melhor contratação da era SAF do Vasco?

Qual foi a pior contratação da era SAF do Vasco?

38. Clayton Silva

Uma contratação estranha. Mais de R$ 18 milhões para um jogador que seria reserva de Vegetti, o cara do time, quando este dinheiro poderia ter sido investido em grandes carências do elenco. Clayton atuou em apenas oito jogos e não balançou as redes em nenhuma oportunidade. Não chegou a ser, nem de perto, uma opção útil ao elenco vascaíno. Em menos de seis meses, foi emprestado ao Rio Ave e pode render uma venda no futuro, que possa diminuir o prejuízo feito por Alexandre Mattos.

37. Luca Orellano

A maior decepção da SAF. Orellano chegou como uma boa aposta, depois de uma temporada de destaque no Vélez, semifinalista da Libertadores de 2022, custando cerca de R$ 16 milhões. No entanto, o argentino não se adaptou ao Brasil, foi protagonista na eliminação da Copa do Brasil para o ABC ao isolar um pênalti e teve problemas médicos em 2023.

Quando parecia que engrenaria, com bom desempenho no Carioca, pediu para sair do Vasco. Pode render uma boa venda nos Estados Unidos, onde tem sido destaque pelo Cincinatti.

36. Carlos Palacios

"Primeiro reforço" da era SAF, contratado pelo empréstimo-ponte da 777, o chileno teve uma passagem parecida com a de Orellano. Palacios sofreu com problemas de adaptação, nunca engrenou no time titular e não justificou o investimento feito pelo Vasco. Marcou um golaço de falta contra o Novorizontino na reta final da Série B. Uma pena que foi o único gol dele no clube. Foi vendido ao Colo-Colo e, no Chile, parece outro jogador.

35. Rwan Seco

Trinta e dois minutos. Foi o tempo que Rwan Seco teve para mostrar que poderia ser uma opção a Pedro Raul no elenco do Vasco. Contratado para ser o reserva do atacante, o jogador não causou boa impressão em campo e, aparentemente, também não demonstrou nos treinamentos, uma vez que teve pouquíssimas oportunidades enquanto era sombra de um atacante questionado pela torcida. Deixou o clube porque não estava sendo aproveitado.

34. Gabriel Carabajal

Já havia mostrado pouquíssima coisa na passagem pelo Santos e não mostrou nada pelo Vasco. A estreia contra o Bahia ainda deve estar na cabeça do torcedor com boa memória, quando Carabajal errou praticamente tudo que tentou nos 30 minutos que ficou em campo em São Januário. Foram cinco partidas e uma assistência. Deixou o Vasco quatro meses depois de chegar ao clube.

33. Jefferson

Um dos dois reforços da era SAF que nunca atuaram pelo Vasco. Jefferson foi contratado por empréstimo para ser reserva de Lucas Piton, mas sequer entrou em campo. Aliás, foi relacionado apenas quatro vezes para o banco de reservas. Teve oportunidades de ser escalado, mas foi preterido por improvisações no setor, com Léo sendo utilizado. Poucos torcedores se lembram dele.

32. Sebastián Ferreira

O atacante que foi contratado para substituir Pedro Raul. Pedido de Ramón Díaz, Sebastián recebeu a 9 do Vasco, vindo do Houston Dynamo, mas nunca justificou a contratação. Foi "atropelado" por Vegetti na concorrência do setor. Em 13 jogos, não balançou as redes, mas deu uma assistência importante de cabeça na vitória contra o Cuiabá fora de casa na reta final do Brasileirão de 2023. Não teve o empréstimo renovado.

31. Galdames

Desconhecido, Galdames chegou ao Vasco no Carioca de 2024 para suprir as lesões de Paulinho e Jair. Teve impacto imediato, com boas atuações e participando de gols. Foi visto como case de sucesso do scout da 777, que indicou o jogador do Genoa para o Brasil. Com o início do Brasileirão, caiu de produção de forma brusca e hoje está no fim da fila no elenco. Com salário alto, o Vasco tenta se livrar do meia enquanto alguns mercados pelo mundo estão abertos.

30. Pedro Raul

O atacante chegou como vice-artilheiro do Brasileirão de 2022 para ser o homem gol do Vasco na volta à Série A. Apesar de um bom início no Carioca, os gols perdidos e os pênaltis desperdiçados minaram a confiança do atacante, que perdeu espaço e foi negociado para o futebol mexicano pelo dobro da compra. Rendeu um bom negócio em valores, mas deu dores de cabeça em campo aos torcedores, que se sentiram frustrados pelo desempenho do camisa 9.

29. Manuel Capasso

Capasso foi contratado para ser o zagueiro titular do Vasco ao lado de Léo o primeiro ano da SAF. Lógico que tudo ficou mais difícil depois que o argentino entregou uma bola nos pés de Pedro, na semifinal do Carioca, na eliminação da equipe nas semis de 2023. No Brasileirão, sofreu com uma lesão séria nas costas, que atrapalhou o zagueiro a ter sequência durante toda a temporada. Foi emprestado ao Olimpia, do Paraguai, para ter ritmo de jogo em 2024.

28. Patrick de Lucca

Contratado como oportunidade de mercado, sem contrato com outro clube, o volante sofreu com uma lesão grave logo depois de chegar ao Vasco, que o tirou de combate por todo o ano de 2023. Na atual temporada, foi aproveitado no Carioca com o time C, deu três assistências em quatro partidas, mas foi emprestado ao Ceará para ganhar minutagem.

27. Keiller

Segundo reforço da era SAF que nunca atuou pelo Vasco. É verdade que o goleiro não tem nada a ver com isso. Ele ainda está no elenco atual e é a primeira opção a Léo Jardim, titular absoluto da posição. Sofreu com lesões no período, mas o goleiro titular nunca deu brechas ou oportunidade para que o reserva fosse utilizado até aqui.

26. Ivan

Foi uma boa aposta para o primeiro ano da SAF. Um goleiro com grande potencial, emprestado e com opção de compra. No entanto, Léo Jardim foi contratado, assumiu a titularidade e não largou até hoje. Ivan atuou em apenas três jogos oficiais pelo Vasco, mas sempre deixou os torcedores tranquilos em caso de uma possível ausência do titular da posição. Ele preferiu não renovar o empréstimo com o clube para ter mais sequência em outro lugar.

25. Robert Rojas

O zagueiro paraguaio é uma opção versátil do elenco do Vasco. Apesar de nunca ter empolgado bastante o torcedor vascaíno, Rojas foi útil em alguns momentos da temporada. É bom no ar e "dá o sangue", não por acaso já acionou o protocolo de concussão duas vezes, em fortes choques acidentais de cabeça com o adversário. A melhor atuação até aqui foi como terceiro zagueiro, contra o Fortaleza, no Castelão, na ida da 3ª fase da Copa do Brasil. De fato, ainda não passa tanta confiança.

24. Robson Bambu

Contratado para compor elenco inicialmente, Robson Bambu não se provou como zagueiro do Vasco e teve atuações sem tanta segurança. O defensor teve mais destaque como lateral-direito, quando usado por Ramón Díaz, do que em sua posição original. Mesmo sem nenhum cacoete ofensivo, foi útil na posição em jogos que o Vasco precisava de maior segurança atrás.

23. Andrey Santos

Andrey foi tão decisivo e importante na Série B em 2022, que a temporada de 2023 começava com o vazio da ausência do menino, vendido ao Chelsea, da Inglaterra. Com problemas no visto, o volante retornou ao Vasco e gerou uma expectativa enorme. Jogaria a reta final do Carioca de 23, o início do Brasileiro e da Copa do Brasil, formando uma trinca com Jair e Marlon Gomes.

Sob a péssima passagem de Barbieri no comando vascaíno, a realidade foi outra. Andrey não teve boas atuações e retornou à Europa devendo. O próprio sabe que as coisas não saíram como o esperado pela torcida e por ele.

22. Victor Luís

Victor Luís chegou ao Vasco depois de ficar livre no mercado para ser o reserva de Piton na lateral esquerda. Ele demorou a entrar em campo pelo clube, mas quando atuou, cumpriu bem o seu papel. É um jogador experiente e soma ao elenco.

21. Praxedes

A última impressão pode ter sido a pior possível, mas Praxedes foi bastante útil quando chegou ao Vasco. O meia montou o trio de meias que foi importante na arrancada com Ramón Díaz em 2023, ao lado de Paulinho e Jair/Zé Gabriel. Querido pela comissão dos Díaz, ele teve o empréstimo renovado, mas meia foi caindo de produção em 2024 e foi para o fim da fila no elenco. Depois de voltar a ter oportunidades, teve o empréstimo rescindido. A entregada contra o Atlético-MG encerrou o ciclo de uma maneira bem ruim para o meia.

20. Rossi

Rossi voltou ao Vasco de graça e com a missão de reforçar o time na luta pela permanência. Os dois primeiros jogos contra Coritiba e Fluminense foram surpreendentes, com quatro participações em gols, mas depois de uma lesão contra o Fortaleza, o jogador nunca mais foi o mesmo em 2023. Na atual temporada, perdeu muito espaço. O Vasco tentou negociá-lo de qualquer forma na janela do meio do ano, mas o atacante não quis sair do clube.

19. Juan Sforza

É um jogador que ainda está se encontrando no Vasco. Pelo preço investido, Sforza enfrenta a resistência de quem esperava que ele fosse a solução dos problemas da volância do Vasco. Isso realmente ainda não aconteceu, mas o jovem argentino já demonstrou que tem talento, como no golaço de falta marcado contra o Corinthians, e personalidade, quando foi um dos cobradores nas duas eliminatórias na Copa do Brasil. Pode evoluir muito ainda, principalmente na parte defensiva.

18. Serginho

Quando chegou ao Vasco, Serginho foi ridicularizado pelo currículo nada atrativo que tinha na carreira. O atacante chegou livre no mercado, para ser uma solução em um setor extremamente carente em 2023. Não foi a solução que o time precisava na temporada, mas foi no jogo mais importante do ano. A atuação contra o Bragantino ficará na memória dos vascaínos, que têm muita gratidão pelo gol salvador na última rodada do Brasileirão de 2023.

17. Jair

A contratação de Jair empolgou, com razão, a torcida do Vasco no início de 2023. Um jogador que havia acabado de conquistar quase tudo pelo Atlético-MG, em boa idade, e que chegava para ser uma das referências técnicas do time. No entanto, o volante sofreu no primeiro semestre ao ser um dos poucos experientes do grupo de Barbieri. Melhor acompanhado na segunda metade da temporada, foi importante com gols decisivos contra América-MG e Cuiabá. Em 2024, sofreu com uma lesão que o tirou de quase toda a temporada. Em forma, espera-se mais dele.

16. Puma Rodríguez

A impressão do Carioca de 2023 foi a melhor possível. Parecia que o Vasco havia encontrado, enfim, um titular absoluto para a lateral direita. Não foi isso que aconteceu. Puma sofreu com problemas defensivos e em nenhum momento foi unanimidade no clube. Nas duas temporadas, foi preterido por improvisações no setor, de Bambu a João Victor, e agora tornou-se reserva de vez de Paulo Henrique. Mas justiça seja feita: se tem problemas na defesa, tem muita utilidade no ataque. Sempre entrega gols e assistências importantes.

15. Léo

Léo divide opiniões desde o momento da contratação por R$ 16 milhões. No momento, é uma unanimidade que o zagueiro não atravessa uma boa fase, e talvez também seja unânime que os valores gastos foram acima do necessário, mas Léo está longe de ser um jogador descartável.

Desde que chegou, só não atuou mais que Léo Jardim e Lucas Piton. Está sempre disponível e já mostrou que tem utilidade em um elenco de Série A. Com menos falhas e mais regularidade, como desempenhou em outros momentos no Vasco, pode ajudar. É muito identificado com o clube e querido pelo elenco.

14. David

David pode não encantar os olhos de quem o assiste, mas é consistente em uma tarefa importante - e rara nos últimos anos do Vasco — para um jogador de ataque: entregar números. Ele se firmou como titular na ponta esquerda e é o vice-artilheiro da equipe na temporada, com sete gols.

Está emprestado com obrigação de compra por metas, em uma negociação que girará em torno de R$ 15 milhões. Caro ou não, já mostrou que tem utilidade e características necessárias ao time de Rafael Paiva.

13. Eguinaldo

Você pode não saber, mas Eguinaldo foi comprado em 2022 com o dinheiro antecipado da 777. O atacante é um dos melhores frutos da captação do Vasco na base nos últimos anos. Pertencia ao Artsul e foi comprado em definitivo por R$ 640 mil. Foi destaque na base, importante na Série B e, em menos de um ano, foi vendido por R$ 18,8 milhões. Simboliza um trabalho que deveria acontecer mais no clube.

12. Maicon

A trajetória de Maicon no Vasco é de uma grande reviravolta. Quando chegou ao clube, logo depois da estreia, parou no fim da fila dos zagueiros com a vinda de Ramón Díaz. Aos poucos, recebeu oportunidades no time titular e terminou o ano sendo importantíssimo ao lado de Medel. É verdade que em 2024 também teve partidas individuais com falhas, mas a média de boas atuações é positiva. Jogador chegou livre ao clube, se firmou como titular e é uma das lideranças do elenco. Surpreendeu as expectativas iniciais.

11. Mateus Carvalho

Poucas pessoas imaginavam que Mateus Carvalho, à época Mateus Cocão, seria titular do Vasco quando ele foi anunciado há mais de um ano e meio. Vindo do Náutico, clube no qual vinha sendo reserva na Série C, Mateus evoluiu bastante e alcançou o status de titular em sua segunda temporada em São Januário. Em campo, se provou uma aposta certa e, sem dúvidas, já vale mais do que os R$ 2,3 milhões que foram utilizados na compra em definitivo do jogador. Tem muita margem para crescimento, apesar de não viver sua melhor fase no time.

10. João Victor

Maior contratação da era SAF, João Victor foi contratado para resolver as carências do Vasco na defesa, que precisava de um defensor rápido e mais técnico. Com Rafael Paiva, o zagueiro demonstrou de todas as formas que não poderia ter ficado tanto tempo no banco de reservas da equipe de Ramón Díaz. Apesar do preço elevado, é o melhor da posição no elenco e um dos pilares do time. Precisa parar de desfalcar o Vasco em campo com expulsões infantis (já são três no ano). A mais recente delas o tirou da partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil.

9. Hugo Moura

Depois da expulsão infantil contra o Athletico, apenas no quarto jogo pelo Vasco, Hugo Moura parecia que seria mais um investimento jogado fora. Foi ignorado por Álvaro Pacheco, mas escolhido por Rafael Paiva, e a partir dali tudo mudou. O volante assumiu a responsabilidade, virou um dos rostos da boa fase do Vasco e alcançou o patamar de insubstituível no time titular. Tem a força e a vitalidade que o clube precisava há anos no setor, além de uma qualidade que tem surpreendido. O gol contra o Athletico coroou a volta por cima, em um dos momentos de mais êxtase na temporada.

8. Adson

Contratado com a missão de substituir Gabriel Pec no time titular do Vasco, Adson teve problemas físicos na volta da Europa, mas com sequência, também demonstrou que Ramón Díaz estava errado em não utilizá-lo com frequência no primeiro semestre. Sob o comando de Rafael Paiva, firmou-se como titular e protagonista do Vasco, na melhor fase da equipe no ano até aqui.

A notícia da cirurgia na tíbia caiu como uma bomba para o clube e a torcida, que já aguarda ansiosamente o retorno de um dos melhores jogadores do time no ano.

7. Gary Medel

Medel foi um dos grandes responsáveis pela mudança de chave do Vasco em 2023. Lendário zagueiro da seleção do Chile, Medel aceitou vir ao Vasco quando o time estava sem técnico e afundado na zona de rebaixamento do Brasileirão. Ele topou a loucura, tornou-se capitão do time e pilar da equipe que se salvou na última rodada contra o Bragantino. Caiu nas graças da torcida, mas após problemas de comportamento e atuações abaixo, perdeu espaço em 2024 e saiu do clube. Tem um lugar especial merecido na memória dos vascaínos.

6. Paulo Henrique

Encostado no Atlético-MG e pouco conhecido, Paulo Henrique foi contratado para ser opção a Puma Rodríguez, inicialmente. O lateral demorou sete meses para ganhar uma sequência no time titular.

O gol contra o Botafogo e a assistência para o gol de Serginho, por si, já teriam valido a contratação do lateral, mas Paulo Henrique se firmou ainda mais em 2024 e, hoje, não é exagero afirmar que está acima da média da posição no Brasil. Muito forte, rápido e útil. Um dos maiores achados desses dois anos.

5. Dimitri Payet

Para uma torcida que foi tão magoada nos últimos anos, ver um jogador do tamanho de Dimitri Payet desembarcar no Rio de Janeiro, na situação na qual o Vasco estava, foi especial. A contratação do francês mexeu com a autoestima do torcedor vascaíno, e o gol de falta contra o América-MG e as homenagens a Roberto Dinamite mexeram com o coração. Apesar de chegar com problemas físicos, depois de muito tempo parado, Payet foi importante na permanência na Série A no ano passado.

Em 2024, mostrou sua melhor versão no início do ano no Carioca, mas infelizmente sofreu com lesões que o tiraram de boa parte do primeiro turno do Brasileirão. Sempre se espera algo diferente dele, e por isso Payet pode e deve ser cobrado para render mais. Mas fato é que o francês é muito importante para o Vasco, e um título da Copa do Brasil ou uma classificação para a Libertadores via Brasileirão podem coroar a passagem dele por São Januário.

4. Paulinho

Um dos maiores acertos do scout do Vasco nos últimos anos. Paulinho era um jogador totalmente desconhecido no Brasil, com passagens pelo mercado asiático e por equipes menores de Portugal. Rapidamente, o meia se tornou uma das lideranças técnicas do Vasco em 2023 e foi fundamental para a permanência.

Para qualquer vascaíno, a lesão no LCA que tirou Paulinho de quase todo o ano de 2024 ainda custa a parecer real, mas falta pouco para o retorno do meia, que, em boa forma física, muda o patamar do time do Vasco.

3. Lucas Piton

Lucas Piton chegou ao Vasco sob a desconfiança do alto valor investido em um jogador que não havia tido destaque no Corinthians. Mais de 20 meses depois, dá para dizer que a contratação valeu cada centavo. Com um poder ofensivo enorme e uma qualidade incrível para cruzamentos, Piton se firmou como, no mínimo, um dos três melhores laterais esquerdos do país.

Ele tem sido decisivo com gols e assistências em 2024 e merece uma convocação para a Seleção. Sem dúvidas, o Vasco terá muitas dores de cabeça para substituí-lo à altura depois de uma possível venda. Até lá, basta aproveitar as atuações sólidas de um dos melhores laterais esquerdos do século do Vasco. Ainda é jovem e tem uma margem enorme de evolução.

2. Léo Jardim

Após a saída de Fernando Prass, com exceção a Martín Silva, o Vasco sofreu para encontrar um goleiro confiável. Foi na Europa, por quase R$ 14 milhões, que o clube achou um goleiro para chamar de seu por muito tempo. Léo Jardim chegou para fazer concorrência a Ivan, mas não teve competição.

Apesar de ter demorado um pouco a cair nas graças da torcida, o goleiro somou atuações impecáveis nos últimos dois anos e se firmou como um dos melhores da posição no país, chegando à seleção brasileira pelo tanto que mostrou no Vasco. Se em 2023 foi fundamental na permanência, em 2024 já se mostrou decisivo em atuações no Brasileirão e em disputas de pênaltis na Copa do Brasil.

1. Pablo Vegetti

Vegetti foi contratado em uma quarta-feira, desembarcou no Rio na quinta, foi inscrito na sexta e estreou no domingo, entrando no segundo tempo para fazer o gol da vitória contra o Grêmio. A chegada do argentino foi meteórica, e o casamento com o Vasco deu certo desde o início. Vegetti entra para a lista de melhores atacantes do Vasco no século e, consequentemente, também está na lista de melhores contratações do período.

O atacante saiu do Belgrano, na Argentina, para se tornar um dos melhores centroavantes em atividade no Brasil, onde era totalmente desconhecido. Decisivo, soberano pelo alto e um líder dentro e fora de campo. Não tem como imaginar o que seria do Vasco sem Vegetti em 2023 e em 2024. O "Pirata" já caiu há muito tempo nas graças da torcida. Uma pena que surgiu tarde para o futebol, mas sorte que ainda havia tempo de cruzar com o caminho do Vasco.

Fonte: ge

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