Vasco tem setor ofensivo mais intenso, mas dificuldade segue
Gols e vitórias são os únicos caminhos para tirar equipes de crises. Essa tem sido a maior dificuldade do Vasco, que não vence desde que voltou da parada para a Copa do Mundo de Clubes. A seca de bolas na rede e resultados tem sido marcada pela falta de pontaria: nas últimas duas partidas, o cruz-maltino somou 48 finalizações e converteu apenas duas em gols.
As partidas em questão são os empates em 1 a 1 com o Grêmio, pelo Brasileirão, e com o Independiente del Valle-EQU, jogo que eliminou o cruz-maltino da Copa Sul-Americana. Partidas em que o time de Fernando Diniz mostrou evolução após a derrota para o Botafogo e a goleada sofrida para o mesmo Del Valle, em que chegou a produzir boas chances.
Contra o Grêmio, foram 31 finalizações: sete no gol, uma na trave, 12 para fora e 12 defendidas. Já contra os equatorianos, em que precisava reverter o 4 a 0 do jogo de ida, finalizou 17 vezes, sendo cinco no gol, sete para fora e cinco defendidas. Foi um jogo em que o goleiro Villar teve grande atuação.
Nos dois jogos, ambos em casa, sem Philippe Coutinho e com a entrada de David, recém-recuperado de lesão, o time teve um setor ofensivo mais intenso e com maior capacidade de retenção de bola. Mas a dificuldade em converter as chances em gols comprometeu os resultados. Contra o Grêmio, sofreu o empate aos 35 do segundo tempo. Já o Del Valle abriu o placar aos 37 da primeira etapa, freando qualquer chance de reação em São Januário.
— Contra o São Paulo (último jogo antes da parada, vitória por 3 a 1), a gente criou menos do que contra o Grêmio. Quantas defesas difíceis o Rafael (goleiro do São Paulo) fez? Quantas o goleiro fez hoje? Quantas o Volpi fez contra o Grêmio? Mas a bola não entrou. Não é falta de treino, de dedicação. Essas coisas que a gente gosta de falar e que a torcida quer, isso está tendo, só que a bola não entrou. Acredito muito que, na persistência, ela vai começar a entrar — lamentou Diniz após o empate com os equatorianos, na última terça-feira.
O técnico também tem sofrido com a falta de opções eficientes no setor ofensivo. Rayan, Vegetti e Nuno Moreira formam o trio de ataque. Além de David, que voltou ao time, as opções de meias ofensivos e atacantes incluem os jovens Estrella e Zuccarello, além de Garré, Loide Augusto, Jean David e Alex Teixeira — nenhum deles com gols na temporada. Adson está lesionado a longo prazo, e outro jovem, o atacante GB, só deve voltar a atuar em agosto.
O recém-chegado diretor executivo Admar Lopes vive a pressão dos últimos nove dias da janela de transferências para tentar reforçar o ataque, ao menos com um ponta — posição que Diniz revelou ser uma das procuradas. Um zagueiro também está na pauta. Mas o mercado cruz-maltino, até aqui, é lento e limitado pela disponibilidade financeira.
A única chegada concluída foi a do volante Thiago Mendes, que auxiliará muito mais na construção do que na finalização das jogadas.
Ainda tentando encerrar a seca de vitórias, o Vasco tem uma sequência de três jogos fora de casa pela frente: enfrenta Inter, CSA (pela Copa do Brasil) e Mirassol.
Fonte: Globo Online
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