Futebol

Além do Vasco, Felipe nega possível retorno ao Fluminense

O apoiador Felipe, que tem contrato com o Al Sadd, do Catar, até 2009, comenta a possibilidade de obter a sua liberação e ser repatriado pelo Vasco.

"As pessoas estão especulando muito, dizendo que está tudo acertado, mas não tem nada acertado, até porque tenho contrato de um ano com o Al Sadd, do Catar. Estou muito bem adaptado - a minha família, o meu filho. Fica difícil eu falar que já está definida a minha volta. Estou muito feliz. Acho difícil o Sheik me liberar. A partir do momento em que ele falar \"Não quero mais você aqui\", aí tem chance sim de eu voltar a jogar, em vários clubes do Brasil", disse ao repórter Rodrigo Campos, da Rádio Manchete.

O jogador fala sobre um almoço que teve com o vice-presidente jurídico Paulo Reis, o vice-presidente de futebol José Luís Moreira e o superintendente de futebol Paulo Angioni.

"Nada além disso. Marquei... Sou amigo do Paulo Reis e a gente sempre se comunica bastante, apesar da distância. O meu assessor, Luisinho [Quintanilha] tem um contato muito direto com o Vasco. Nesse almoço, comentei que o Pedrinho gostaria de voltar. O Pedrinho é uma pessoa muito acanhada, então fui fazer um pedido pelo Pedrinho. Eles me atenderam muito bem, falaram que tinham interesse no Pedrinho, mas que gostariam que eu voltasse. Eu falei para ele que a minha situação era mais difícil porque o Pedrinho jogou nos Emirados nessa temporada e terminou o contrato dele. A minha situação era mais complicada, porque eu estava muito bem adaptado, já estou há dois anos e meio no Qatar, tenho mais um ano de contrato e seria difícil o Sheik me liberar. Foi apenas essa situação. O Vasco mostrou o interesse. Para mim, sem dúvida, voltar a jogar no Brasil é muito importante, porque no Qatar estou muito bem adaptado, mas não tem essa pressão, emoção, o estádio cheio, essa coisa. O calor humano a gente sem um pouco essa falta. Voltar para o Brasil seria uma boa, mas não tem nada certo para voltar a vestir a camisa do Vasco".

O atleta nega as especulações sobre um retorno ao Fluminense.

"Não. Há só especulações. A única coisa que... O contato que eu tive o presidente Celso Barros, da Unimed, que é uma pessoa que gosto muito e a gente tem um pouco de contato. Eu estava com vontade de assistir o jogo Fluminense x Boca Juniors e assisti do camarote da Unimed. Foi apenas isso. Como também, Vasco x Sport fui assistir com uns amigos em São Januário, porque gosto de futebol e estava com saudades de ver o futebol brasileiro, os times do Rio que tenho um carinho. Mas não tem nenhum acerto de voltar para nenhum clube do Rio".

Felipe comenta a declaração do presidente do Tricolor das Laranjeiras, Roberto Horcades, que praticamente descartou o seu retorno devido à suspensão de 180 dias em 2005, por agredir com uma cotovelada e um soco o zagueiro Marcos Mendes, do Campinense (PB), pela Copa do Brasil.

"É difícil falar. Ele é o presidente do clube e quem manda, juntamente com o Celso Barros. Eu particularmente... É claro que a minha passagem pelo Fluminense não foi tão boa como nos outros clubes, porque teve o episódio onde peguei a suspensão. Eu gostaria, de repente... Até hoje converso com o Celso que um dia vou poder... tentar retribuir o carinho que ele me deu, dentro de campo, porque tive pouca oportunidade de jogar no Fluminense por causa da suspensão. Eu estava muito bem adaptado e tudo, mas, devido à suspensão, acabei ficando um bom tempo inativo. É uma situação ruim porque todos os clubes que passei, graças a Deus consegui deixar uma boa história. Infelizmente, no Fluminense não foi assim. Mas o futuro a Deus pertence. O importante agora é que estou bem adaptado ao Qatar. Se eu tiver a oportunidade de jogar no Brasil, vai ser uma satisfação muito grande".

Fonte: Vasco Expresso