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Alecsandro propõe fim da concentração no Vasco

O fim da concentração foi a contrapartida avisada pelos jogadores do Vasco à diretoria diante da impaciência pelos salários atrasados. Mas para alguns, essa prática poderia se tornar rotina em São Januário. Alecsandro negou que haja pressão nesse sentido, mas admitiu que o período de reclusão é algo incômodo e que a rotina poderia ser modificada.

- Nossa intenção de não concentrar não é para pressionar a diretoria, como chegou a ser veiculado na imprensa. Se acharmos válido, nós concentramos. Mas se a rotina de treinos e jogos estiver muito pesada, de repente podemos não concentrar antes de um jogo ou outro. Quem sabe a gente faz uma espécie de revolução? Mas aí tem que ganhar, porque, caso contrário, sofreremos uma forte pressão. Na Europa isso não existe, mas no Brasil se criou que é obrigatório. Concentração é muito chato - disse o atacante.

Ex-jogador e atual treinador do Vasco, Cristóvão Borges também sabe que a rotina não é das mais agradáveis. Mas deixou claro que não existe qualquer intenção, por parte da comissão técnica, de abolir a concentração.

- Não temos cultura para isso, então ainda há necessidade de concentração. Pode ser que no futuro ela deixe de acontecer, mas são os jogadores que precisam indicar essa mudança - destacou.

Em conversa entre diretoria e jogadores ainda em São Januário, antes do treino desta sexta-feira, ficou decidido que haverá concentração para o jogo contra o Duque de Caxias, domingo. No entanto, o tempo de reclusão foi reduzido. Em vez de viajar para Macaé no início da tarde deste sábado, o Vasco seguirá à noite. O treino teve horário modificado das 9h para as 16h. Além disso, o diretor executivo Daniel Freitas informou ao elenco que existe a previsão de que uma parte da dívida com o grupo será quitada nesta sexta.

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Fonte: ge