Advogados das chapas se reuniram com desembargador
São Januário viveu um dia normal de véspera de eleições. As chapas se reuniram com o presidente da Assembleia Geral e foram acertadas algumas recomendações para o pleito marcado para quarta-feira, de 9h às 22h. Mas a eleição no clube pode ser tudo, menos normal. Prova disso é que o clube publicou nesta noite de segunda-feira, às 22h01, uma carta com a anuência de três poderes pelo adiamento das eleições. Roberto Dinamite, mais Abilio Borges, do Conselho Deliberativo, e Helio Donin, do Conselho Fiscal, assinaram carta concordando com a decisão do presidente da Assembleia Geral, Olavo Monteiro de Carvalho, que determinou eleições para novembro.
A carta é de 1º de agosto, mas só foi divulgada nesta noite de segunda. Uma das assinaturas é de Helio Donin, que foi à convenção final de Roberto Monteiro - que luta pela manutenção das eleições para quarta-feira.
Ao mesmo tempo em que as chapas mandaram representantes para a sede vascaína, outros membros delas se reuniam no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro com o novo desembargador que vai analisar o caso. Está nas mãos de Camilo Ruliere a decisão, em segunda instância, sobre a manutenção ou mais um adiamento das eleições.
Os advogados do Vasco, da chapa "Sempre Vasco", de Julio Brant, do "Volta Vasco! Volta Eurico", de Eurico Miranda, e da "Identidade Vasco", de Roberto Monteiro, se reuniram na parte da tarde com o desembargador e discutiram a polêmica data das eleições. O jurista ouviu cada argumento e depois debruçou a papelada para entender o imbróglio vascaíno. Como a decisão é eletrônica, em tese o desembargador pode enviar a sentença a qualquer momento, mas a tendência é que só saia uma definição nesta terça, na véspera da eleição.
Outra ação, do grupo de Nelson Rocha, também está em vias de ser analisada. O grupo "Vira Vasco" pede a exclusão dos associados que estão sendo investigados pelo Ministério Público e pela 17ª Delegacia de Polícia. Se o pedido não for aceito, o candidato quer que a votação desses cerca de três mil seja realizada em outro local. A 43ª Vara Cível vai julgar o caso também nessa terça-feira.
A reunião entre as chapas do clube definiu que cada chapa terá seis fiscais e três suplentes. Cada chapa leva três mil fichas em papel para a votação. Ou seja, leva a composição da chapa, que será escolhida pelo sócio e depositada nas urnas.
Fonte: geMais Lidas
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